Dedico isto a mim:
Observador externo de mim mesmo, perdido meio a tantas almas, encontrado por um ser de luz.
Condenado a sobreviver,
Com o desejo de poder viver,
Onde a única saída é desfalecer.Fadado a carregar;
No peito o peso dos céus;
Na cabeça a dor do inferno;
Na alma a frustração de me perder.Eis que enquanto vivo não sou ninguém,
Mas, após a morte na terra serei artista,
Poupem-me de tanta hipocrisia,
Se me amam na morte,
Não me ignorassem em vida.

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Despersonalizo
PoésieFora do corpo; Sentindo o peso da alma; Qual a razão pela qual nada o acalma? Está é a janela da minha alma.