Mórbido

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Disseram me que minha poesia é mórbida,
Mas, não tenho bem como responder,
Minha resposta seria uma pergunta,
E isso é o que tolos costumam fazer.

E quem diabos sou eu?
Eu sou falhas,
Sou erros,
Sou a desgraça viva, mas admito tudo.

Me autodeclamo tolo
E assim permito-me viver,
Sofrer, apanhar da vida,
Porém, sei que não é a resposta.

Por me assumir um patife,
Respondo a isto como tal,
Pergunto aos céus,
—E o que não é mórbido neste mundo tão fatal?

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