O mundo é desgraça,
Eu também sou,
Qual é a graça
De viver nesse mundo?
A custo de humilhação.
Descobri que beijo não sara,
Que a queda é mais longa que a vida,
Que o tempo não passa, ele voa
Que tudo pode ser despedida.
Percebi que as folhas não só caem,
Também num instante elas morrem,
Achava o amarelo ou marrom bonitos,
Mas, o outono significa sua velhice e um adeus.
Criei planos que mudaram com o tempo,
Criei tempos que mudaram com meus planos,
Incluí pessoas que já voaram,
E aos poucos notei,
O futuro já estava vazio novamente.
O corpo cresceu em pouca estatura,
Mas a mente se expandiu como um planeta gasoso,
O sorriso se tornou estranho e os dentes causaram preocupações,
Essa é a vida, somos perecíveis e estragamos.
Qual é a graça,
De sofrer isso tudo,
Se não me vejo além
De míseras duas décadas.
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Despersonalizo
PoezjaFora do corpo; Sentindo o peso da alma; Qual a razão pela qual nada o acalma? Está é a janela da minha alma.
