Capítulo 8

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N/A: Gostaria de dizer que esse capítulo está noiado, não era para ter saído essa brisa, mas quando eu terminei de escrever eu gostei da fumação de banana ksksksksk

Toc toc.

Lauren estava no sofá da sala com o computador nas coxas, a mesma fazia um trabalho da faculdade enquanto resolvia problemas do seu próprio trabalho, através de Keana que a ajudava pelo celular.

A alfa de olhos verdes franziu o cenho ao ouvir o barulho da porta, não recebia visitas, então esperou que o barulho se repetisse, levantou e foi até a porta.

-Quem é?

-Abre essa merda logo! -A mesma ouvir aquela voz, ela sabia que se tratava da mãe de Hope, pois desde aquele dia que tinha a visto pela primeira vez, seus pensamentos volta e meia iam até a ômega latina, era involuntário seu coração bater descompasso daquele jeito.

-Olá, tudo bem? -A alfa abriu a porta sorrindo, Camila se assustou ao ver os dentes pontiagudos, as orelhas e rabo de lobo.

-V-você está com orelhas de lobo. -A alfa bufou fechando a porta e depois abrindo como uma alfa normal. -Aquilo era normal?

-É complicado de explicar, mas aconteceu algo com a Hope!? -Camila franziu o cenho, olhou para a alfa da ponta dos pés até a sua cabeça, era engraçado como em um dia a alfa parecia uma empresária chique e no outro uma adolescente desleixada, a mesma vestia uma camiseta branca de um ombro caído o qual mostrava a alça preta do seu sutiã, uma saia de couro com babados, um colar prateado simples e com os pés descalços.

-Minha filha esta bem, obrigada por perguntar. Ela me fez vir aqui pessoalmente te entregar isto. -A ômega entregou para a alfa uma sacola de papelão, a mais nova pegou aquilo e quando viu sua camiseta e seu cinto sorriu terna.

-Não precisava, era uma maneira da sua filha se lembrar de mim.

-Lauren, o que pretende com minha filha? - A alfa ergueu as mãos em rendição, por algum motivo aquela ômega tinha um poder enorme de influência sobre ela.

-Nada, Hope só é doce e eu me afeiçoei a ela. -Camila semicerrou os olhos e cruzou os braços.

-Escuta bem alfa, eu não quero saber de você perto da minha filha, entendeu!? Se eu souber que sonhou em dizer o nome da minha filha, você morre. -Camila disse tudo com desdém, mas a palavra alfa foi  mais enfatizada o que deixou a maior intrigada.

-Não sente medo de alfas?

-Posso ser jovem, mas já vivi muita coisa. Não tenho mais 15 aninhos e estou no meu primeiro cio, enfrento 10 alfas se isso significar que os meus filhos ficarão bem! -A alfa engoliu em seco, pois ela tinha a força de 10 alfas e ser indiretamente desafiada por Camila não a incomodava e não era porque estava sob efeitos de calmantes.

-O que fizeram com você? Ômegas geralmente são doces. -Camila sorriu morta e respondeu:

-Não essa ômega. Até nunca mais, Jauregui. -A ômega saiu da varanda e começou a andar pela trilha que a levaria para fora da floresta.

Lauren sabia que se a mesma iria embora a pé, levaria muito tempo para chegar em sua cidade, a alfa bufou batendo um pé no chão de madeira que fez um barulho de lascado.

-Eu não acredito que estou fazendo isso. -A mesma vestia uma meia e um allstar preto, pegou as chaves do seu carro e entrou rapidamente. -Alô, Keana? -Ela  colocou a ligação no automóvel enquanto dirigia.

-Eai grandona, já resolveu a papelada? Seu irmão não para de me encher o saco com isso.

-Ele esta dando em cima de você de novo? -Keana riu do outro lado da linha, Lauren se irritava fácil.

A Lúpus |Camren + concluída|Onde histórias criam vida. Descubra agora