A Lúpus |Camren + concluída|

Capítulo 13

-Deu, volta a forma humana e se veste, precisamos tomar café da manhã ainda.

Amor, já está na hora do almoço.

-Estou com preguiça de fazer almoço, vou fazer café que é mais fácil.

Está com pressa por quê?

-Vamos sair, todos nós hoje. -Eu estava de costa, não vi que Lauren se transformou, a mesma me agarrou caímos juntas e eu estava por cima só que de costas para ela.

-Hum, onde vamos?- A alfa sussurrou no meu ouvido e chupou o lóbulo da minha orelha, sentia seu pau semi ereto e suspirei encaixando na minha bunda por cima da calça.

-Não me provoca, nossos filhos estão lá fora e se eu me virar não me respondo por mim. -Seu pau aumentou com essa minha fala e não aguentei, rebolei em cima dela. Droga, tinha que ser tão gostosa? Porra!

-Camz, vamos transar quando eles estiverem dormindo por favor? Eu já sinto sua falta.

-Ow meu amor, você estava dentro de mim hoje cedo. -Aumentei meu ritimo no quadril e com a mão guiei sua cabeça para meu pescoço, rapidamente ela começou a chupar bem em cima do lugar da minha futura marca, aquele lugar era golpe baixo! -Lauren! Mal posso esperar para o dia em que vou carregar sua marca! -Ela fez uma trilha de beijou até alcançar minha orelha, assoprou antes de chupar com vontade, fechei meus olhos e gemi involuntariamente.

-E eu a sua, serei a alfa mais sortuda do mundo por carregar a sua marca. -Abri meus olhos tão rápido que chegava a ser impressionante, parei de rebolar no seu pau e fiquei imóvel.

-Como? Acho que escutei errado. -Levantei para observar a alfa me olhando enquanto sorria.

-Vou deixar você me marcar, na verdade eu preciso disso Camz, quero ser sua por inteiro assim como você quer ser minha.

-N-nenhum alfa dessa cidade tem marca, isso é chacota. Amor você já sofre preconceito por ser lúpus, não quero que sofra ainda mais por minha causa. -Lauren levantou e me olhou amorosamente.

-Não vou sofrer preconceito por sua causa, vou sofrer porque as pessoas são seres repugnantes. Eu quero ser sua Camz, nada e nem ninguém vai mudar isso, quero te dar o que você mereçe. -Meus olhos estavam marejados e eu a abracei como coala, com as pernas em volta dela.

-Eu tenho tanta sorte de ter você na minha vida, eu te amo Lolo, te amo tanto. -Disse olhando em seus olhos para que ela percebesse que eu falava sério.

-Eu também te amo Camz, muito. -Nós beijamos, sua língua invadiu a minha e me deliciei com aquele beijo conduzido pela minha alfa.

-Agora vá tomar um banho gelado, pq de noite você vai ficar pegando fogo. -Desci do seu colo e apertei seu pau.

-Porra! Temos que esperar mesmo? -Joguei suas roupas em sua direção e a mesma foi para o banheiro sem questionar, ótimo, gosto assim.

Troquei de calça e calcinha, joguei a calcinha encharcada fora e a calça coloquei para lavar.

Fui até o jardim e vi meus bebês brincando tão lindinhos, tirei uma foto, não dava eu sempre tirava fotos deles é coisa de mãe (eu acho).

-Meus amores, nós vamos sair.

-Tia Laur também vai mama?

-Hope, senta aqui com a mama. -Meus bebês eram muito pequenos ainda, mas Hope já entenderia. -O que você acharia se a tia Laur morasse com a gente? -Seus olhos brilharam e ela colocou a mão no coração.

-Não brinca, isso é sério!? -Assenti e a minha filhotinha fingiu um desmaio arrancando uma risada minha e dos bebês.

-Sim, a tia Lauren é muito importante para a mama, seria muito bom se ela ficasse pertinho.

-Isso é porque você namoram? -Arregalei meus olhos e olhei para a mesma assustada. -Titia Normani disse que a Tia Laur era sua alfa, vocês são a alma gêmea uma da outra. É verdade mama?

-Bom, é sim. Para você tudo bem?

-Não brinca!? Seria maravilhoso se a tia Laur fosse sua alfa. Eu só tenho dúvida em uma coisa. -Incentivei a mesma a falar. -A titia Laur é o que nossa? Minha e dos gêmeos.

-Bom, ela é madrasta de vocês. -Minha filha fez uma careta engraçada negando com a cabeça. -Ela é a alfa da mamãe, mas pode ser a alfa referencial de vocês.

-Jura!? Mãe não mente pra mim! -A ômega menor estava tão feliz que a mais velha achou que sua filha ia passar mal de tanta emoção.

-Eu juro. -Dei risada com a reação da minha bebê. -Ela é tipo uma mãe, mas não fez vocês, ela apenas vai cuidar de vocês, vai executar o papel que a Bethany gostaria muito de fazer, mas a Lauren jamais vai substituir sua mamãe, ela apenas está acrescentando a nossa família, jamais irá diminuir.

-Eu nem acredito que vou ter uma alfa referencial, parece um sonho mama. -Hope descansou sua cabeça em minhas pernas. -Mama, a tia Laur vai fazer filhotinhos em você?

-Não! Não! Com certeza não. Por quê?

-Porquê todos os casais que eu conheço tem filhos deles sabe? Tipo que eles fizeram.

-Meu amor, nossa família é diferente das outras e é isso o que nos torna especiais. -Beijei sua cabeça enquanto ela descansava.

-Mas seria legal ter um irmão ou irmã ômega, assim ficaríamos em pares, os alfas e os ômegas.

-Não, nossa família está bem assim, quem sabe no futuro a Lauren não queria adotar um ômegazinho comigo, mas num futuro bem distante.

-X-

Narrador. Pov

Naquela tarde a ômega mais velha fez uma cesta de piquenique, ela sempre achou bonito as famílias do parque que faziam isso e resolveu imitar, Lauren a ajudou com as crianças e Hope ficava feliz todas as vezes que pegava as mais velhas se encarando e sorrindo bobas.

Quando chegaram no parque a ômega ficou brincando com os meninos enquanto a alfa arrumava o sanduíche da ômega menor.

-Laur, você ama a minha mama né?

-Ãn, sim. -A alfa corou e a ômega menor deu risada.

-Bobinha, mama sabe disso e ela também te ama.

-Você não está incomodada?

-Sinceramente? Fico feliz que a mama esteja namorando você, você é uma boa alfa tia Laur, cuida muito bem da mama e da gente.

-As vezes não acho que sou alfa suficiente. -Na maioria das vezes a Lauren se sente inferior aos outros alfas, justamente porque seus pais e irmãos batiam nela e ficavam dizendo o quão inferior ela era.

-Calma tia, você é perfeita, pelo menos para a gente é. -Hope abraçou a alfa e Camila tirou uma foto perfeita delas, a ômega estava feliz por ver sua filha tão segura com sua alfa referencial. -Só não gostei quando a mama disse que você era minha madrasta.

-Por que? -A alfa quase entrou em pânico ao pensar que talvez a menor não gostasse da ideia dela ficar com Camila.

-Madrastas geralmente são ruins nas histórias, você pode ser só minha tia Laur? Não quero que me machuque.

-Own pequena, eu jamais te machucaria, você é como se fosse uma filha para mim, seus irmãos também. -Hope sentiu uma coisa em seu coração tão boa ao ouvir aquilo, ela gostou da ideia de ter três mamães, uma em seu coração e duas em sua vida física.