Capítulo 2

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- Oh. - Levo as mãos aos lábios.

Invadi a sala do meu chefe; e para no ha surpresa e espanto ele está apenas de cueca.

Em um momento de loucura fico o encarando; ao invés de fugir o mais rápido possível. Também seria impossível não admirar seu belo corpo.

- Gosta do que vê senhorita ? - Seu rosto não tem expressão alguma.

- Me desculpe. - Peço.

Provavelmente estarei bem ferrada; já que seu olhar sobre mim é mortal. Mais que depressa me viro de costas; e me xingo mentalmente por ter encarado meu chefe praticamente nu.

- Quem deixou você entrar aqui ? - Pergunta rudemente.

- Bem...eu...

Me viro para ele; mas lhe dou as costas novamente já que ele ainda não está completamente vestido.

- Pode se virar. - Fala depois de alguns segundos.

- Sim senhor.

Me viro lentamente; e nesse momento percebo que estou bem ferrada. Seu olhar intenso e irritadiço sobre mim me deixa extremamente desconfortável. Minha vontade é de sair correndo e nunca mais pisar nessa empresa; mas não posso me dar ao luxo de perder esse emprego.

- Responda minha pergunta... - Cruza os braços. - Que lhe deu permissão para entrar na minha sala ?

Ao invés de responder sua pergunta; fico encarando e o observando por completo.

Não sei por que estou agindo dessa maneira; semprw fui uma pessoa discreta; mas algo nesse homem me faz perder o rumo completamente.

- Acho que eu deveria ter ficado nu. - Ele sorri com malícia.

- Eu...eu... - Gaguejo.

Sei que estou sendo indelicada ao encara-lo tão descaradamente; mas acho que ele não tem necessidade de ser tão rude.

- Consegue formar alguma frase ou ficará gaguejando apenas meias palavras ? - Ele pergunta irritado.

- Desculpe senhor. - Peço novamente.

Minha vontade é de xinga-lo; mas como dependo do emprego tenho que abaixar minha cabeça.

Ele me encara por mais alguns segundos; em seguida  me dá as costas e caminha até sua mesa. Ele se senta na cadeira; coloca os cotovelos sobre a mesa e apoia seu queixo nas mãos.

Se antes eu estava desconfortável; agora estou prestes a fugir.

- Sente-se. - Ele aponta para uma das cadeiras em frente a sua mesa.

- Obrigada. - Agradeço.

Me obrigo a andar lentamente até o lugar indicado e me sento mais que depressa.

- Quem é você ? - Ele pergunta.

- Me chamo Shivani. - Lhe estendo a mão.

Já deveria imaginar que ele iria me ignorar; isso é o que acontece quando se é educada.

O filho da mãe olha para minha mão como se eu tivesse alguma doença contagiosa; e nem ao menos se dá ao trabalho de retribuir o cumprimento.

- Fui contratada para ser sua secretária. - Falo.

- Quem lhe contratou ?

- Se não me engano seu nome é Josh. - Fico pensativa.

Um chefe irresistível -shivley adaptationOnde histórias criam vida. Descubra agora