Um chefe irresistível -shivley adaptation

Capítulo 23

- Quem é você ? - Pergunto desconfiada.

- Me chamo Lamar. - Ele me oferece a mão.

Não retribuo o cumprimento ou digo meu nome; e fico o encarando por algum tempo.

- Normalmente as pessoas dizem seu nome; enquanto retribui um cumprimento. - Ele diz.

- Não tenho obrigação de dizer meu nome. - Retruco.

- Shivani não é ? - Ele sorri abertamente.

- Como sabe meu nome ? - Arregalo os olhos.

- Acabei escutando sua pequena discussão.

- Quem não escutou ? - Sorrio abertamente. - Gritei igual uma louca.

- Você deve ter tido um motivo para ter agido daquela forma.

- Eu tive sim. - Assumo.

Lamar enfia a mão no bolso da calça e tira uma chave; em seguida pergunta:

- Quer sair daqui ? Te dou uma carona.

- Não te conheço. - Digo. - E se você for um assassino em série ?

- E se você for ? - Ele retruca enquanto sorri. - Nós dois estamos nos arriscando.

- Mesmo se eu fosse uma psicopata; não teria chance alguma contra você. - Cruzo os braços abaixo dos seios. - Olha o seu tamanho; e olhe o meu.

Não sou baixinha; mas perto de Lamar tenho que ficar olhando para cima; pois ele é bem mais alto que eu.

- Eu juro que não sou perigoso. - Ele levanta as mãos em sinal de rendição.

- Mesmo se fosse não me diria. - Sorrio abertamente.

- Você está certa. - Ele fala. - Mas pode acreditar; sou um homem do bem.

- Você escutou meus gritos; então se lembre que eu já quebrei o dedo de um homem; mas tenha em mente que posso fazer coisas bem mais dolorosas.

- Terei isso em mente. - Lamar diz.

Provavelmente sou louca por aceitar sair com um homem desconhecido; e estou me arriscando; mas no momento quero tentar esquecer tudo sobre essa noite; e talvez Lamar faça eu me divertir um pouco.

Ele começou a caminhar e eu o sigo de perto. Algum tempo depois ele para ao lado de um carro e abre a porta para mim.

- Obrigada. - Agradeço.

Assim que me sento Lamar fecha a porta; então coloco o cinto de segurança. Alguns segundos depois ele está ao meu lado; dá a partida no carro e começa a dirigir lentamente.

- Onde quer ir ? - Pergunta.

- Qualquer lugar. - Falo.

- Sim senhorita.

Abro a minha bolsa e pego meu celular; mas o desligo assim que vejo que a ligação é de Bailey.

- Não vai atender ? - Lamar pergunta.

- Não. - Digo apenas.

- Vi que você chegou no restaurante acompanhada. - Ele diz. - É seu namorado ?

- Estava me espiando ? - Pergunto. - Mas respondendo sua pergunta; ele é meu chefe; ou talvez não mais. - Suspiro alto.

- Era impossível não olhar para você. - Lamar diz.