Capítulo 19

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- Relaxe Shivani. - Bailey fala.

- Estou super relaxada. - Minto.

Já perdi as contas de quantas vezes já entrei em um avião; mas ainda não me acostumei e morro de medo.

- Da pra perceber. - Ele sorri abertamente.

O avião ainda não decolou; e já estou toda trêmula. Para meu desespero ficar ainda maior; acabei esquecendo o calmante que sempre tomo quando vou viajar.

- Quer um pouco de água ? - Bailey pergunta.

- Sim. - Digo apenas.

Ele chama por uma das aeromoças e pede um pouco de água para mim. Algum tempo depois ela volta com uma bandeja nas mãos; com uma garrafa e um copo.

- Deseja mais alguma coisa ? - Ele pergunta simpática.

- Não; obrigado. - O senhor May agradece.

Ele me entrega o copo com água; e eu bebo quase em um gole; mas acabo engasgando e começo a tossir.

- Beba com calma Shivani. - Ele um tapinha nas minhas costas.

Depois de me acalmar devolvo o copo para a aeromoça e agradeço:

- Obrigada.

- Se precisar de mais alguma coisa me chame. - Ela fala.

- Ok. - Aceno com a cabeça.

Ela nos as costas e começa a caminhar lentamente para longe de nós.

- Está melhor ?

- A água matou a minha sede; mas não o meu medo. - Sorrio fraco.

Estou agradecida; mas não será um copo com água que fará meu medo desaparecer.

- Não precisa ter medo. - Ele diz. - Se precisar segura minha mão; lhe empresto ela.

- O que ? - Arregalo os olhos.

- É... bem... só no caso... - Ela começa a dizer palavras desconexas. - Esqueça que eu disse algo.

- Ok. - Digo apenas.

Ele manda eu esquecer como se fosse possível. Bailey olha para o lado; então aproveito a oportunidade e começo a olhar para sua mão.

Nossas mãos se encaixariam perfeitamente ! Paro de olhar no mesmo instante que percebo minha loucura.

- Está louca Shivani ? - Resmungo para mim mesma.

- Disse algo ? - Ele pergunta.

- Está calor aqui não está ? - Começo me abanar.

- Um pouco. - Ele responde desconfiado.

Por sorte uma das aeromoças diz que o avião irá decolar; ou eu poderia ter acabado fazendo alguma bobeira.

Bailey aperta seu cinto; então fazer o mesmo; mas não consigo.

- Eu coloco para você. - Ele fala.

Ele pega o cinto da minha mão e se aproxima de mim lentamente. Não olho para ele; mas provavelmente está visível meu nervosismo por ele estar tão perto.

- Está nervosa ? - Ele pergunta.

- Um pouquinho. - Sorrio sem graça.

- Já já passa. - Ele fala.

Um chefe irresistível -shivley adaptationOnde histórias criam vida. Descubra agora