Capítulo 5

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- Você está bem ? - Pergunto para Sabina.

- Sim. - Ela sorri fraco.

- Tem certeza ?

- Estou bem. - Fala. - Não se preocupe.

Depois do ocorrido; ajudei Sabina a juntar seus pertences e a trouxe para o apartamento.

Não tenho nada para oferecer para ela beber; ou um kit de primeiros socorros para limpar sua ferida na mão.

- Se quiser tomar um banho enquanto eu vou ao mercado. - Falo.

- Não quero incomoda-lá. - Ela diz.

- Não seria incômodo algum. - A tranquilizo.

Mostro o banheiro para Sabina; em seguida vou ao mercado para comprar pelo menos o necessário.

Por sorte o mercado é pertinho do apartamento; então minha viagem será bem curta.

Meu sangue ferve de raiva ao lembrar do imbecil maltratando Sabina. Merecia levar uma surra para aprender a ser gente.

Sei que sou louca por interferir nos assuntos alheios; e com toda certeza poderia ter levado uma surra; mas quando me deparo com algo assim; meu instinto é ajudar a outra pessoa sem pensar duas vezes.

                                   🌈

- Voltei. - Abro a porta com dificuldades.

Sabina se levanta do sofá e corre até eu e pega algumas  das sacolas de compras.

- Não precisa. - Falo.

- Me deixe ajudá-lá.

Colocamos as sacolas de compras sobre a mesa; em seguida pego os remédios que comprei para ela e lhe entrego.

- Passe no machucado. - Falo.

- Não era...

- Me obedeça mulher. - A interrompo de falar algo.

- Mas...

- Se não cuidar do seu ferimento pode infeccionar. - Falo. - Então me obedeça.

Sabina olha para mim; em seguida para a sacola em sua mão. Ela parece estar em uma guerra interna; então pego sua mão que não está ferida e lhe puxo rumo ao sofá.

- Sente-se. - Peço.

Pego a sacola da sua mão; e a abro e tiro uma caixinha de pomada  de dentro da sacola.

Passo a pomada em sua mão; e faço o curativo em seguida. Não acho que seja necessário ir ao hospital; só tem que usar o remédio direito para não infeccionar o ferimento.

- Obrigada. - Ela agradece.

- Não precisa agradecer. - Sorrio abertamente.

- Mesmo assim quero agradecer.

Apenas assinto com a cabeça e vou em direção a cozinha. Abro a geladeira e guardo alguns dos alimentos.

- Está com fome ? - Pergunto.

- Sim. - Sabina passa a mão pela barriga.

- Eu também estou. - Falo. - Vou preparar algo rápido para comermos.

- Eu te ajudo.

Sabina se levanta e caminha até a cozinha em passos largos.

- Pode se sentar. - Digo.

Um chefe irresistível -shivley adaptationOnde histórias criam vida. Descubra agora