Amor de interior - Juke (Concluído)

capítulo 11

*Julie*

Acordei com o despertador tocando, eu me sentia mal pelo beijo, eu contei para meu irmão ontem a noite, ele me deu concelhos e disse para que eu ficasse atenta, depois ele saiu e levou a Jeniffer para jantar, fico feliz por ele

Hoje eu não sai de casa, ajudei meus avós e ficamos conversando e bebendo chá em frente a lareira o dia todo, Carlos apareceu no meio da tarde, eu sabia que ele estava com a Jen

I: Queridos quase esqueci de avisar! - vovó exclamou - Eu convidei o jovem Patterson para vir jantar, sabe, eu era muito amiga dos pais dele, pobre rapaz, tão jovem mas tão sofrido - eu olhei confusa para meus avós e para meu irmão que estava tão confuso quanto eu

Eu: Como assim vovó? O que aconteceu?

I: Ah queridos, Luke é um rapaz de ouro! Ainda muito jovem, perdeu seus pais em um acidente de carro na pista na entrada de Dispocity, ele seguiu sua vida lá em Nova Jersey, ele se casou e teve um lindo filho, eles passavam os verões aqui, sua esposa era linda, gentil, carinhosa, uma mulher incrível e muito talentosa

A: A família Patterson sempre foram muito talentosos, tanto os pais de Luke como ele e sua família

C: O que aconteceu?

I: Ninguém contou a vocês? - negamos e ela deu uma exclamação triste, meu avô também ficou triste - A mais ou menos 10 anos atrás, Luke e sua esposa Kira estavam voltando de um show, eles estavam com o filho no carro, Luke dirigia, era uma data próxima do garoto completar 8 anos, mas então um caminhão entrou na frente e infelizmente eles sofreram um acidente, Kira e Max, o garotinho, morrem na hora, Luke ficou em coma por vários meses, quando ele acordou, ele ficou desolado, largou a banda de sucesso, a vida confortável, largou absolutamente tudo e veio para cá, ele faz bicos e ajuda todos, ele não é muito gentil quando alguma mulher tenta se aproximar, mas com as outras pessoas ele é educado, muito fechado, ele já tentou tirar a sua vida algumas vezes, por isso os amigos raramente deixam ele sozinho, ele nunca superou totalmente, ainda acha que tem culpa, coitado, duvido muito que algum dia ele supere, desde então fazemos o que podemos para ajudar ele, mesmo ele não precisando de ajuda na parte financeira, foi ele que bancou praticamente toda a reforma da cidade, ele é um ótimo rapaz

C: Meu Deus! -  Carlos estava com a mão na boca em choque

Eu estava chorando, não conseguia dizer nada, de todas as alternativas que eu poderia pensar, a morte da família dele era a última

A: Bom, temos que começar a preparar o jantar já que iremos recebê-lo em breve - meu avô falou depois de longos minutos, ele e minha avó saíram e foram para a cozinha

Meu irmão me abraçou, eu já não chorava mas se eu abrisse a boca eu choraria, meu irmão já sabe disso

Eu: E agora? O que eu faço?

C: Você fica do lado dele, seja uma amiga ou então uma parceira, seja o que ele precisar no momento

Eu: Carlos, não posso ficar com ele, vamos embora em janeiro, ele não é um cara qualquer, ele está quebrado, não posso só ficar com ele assim e depois ir embora, você ouviu o que a vovó disse, eu sou a primeira mulher que ele se permite tentar algo após 10 anos

C: Eu sinto muito Juls, não sei o que dizer para você agora - ele me abraçou mais forte

Eu: Obrigada mesmo assim maninho, eu vou me arrumar - sorri para ele

C: Tudo bem - ele beijou a minha testa com carinho

Eu subi, tomei um banho e parei de chorar, coloque uma roupa bonita e quente, fiz uma maquiagem leve para disfarçar o rosto de choro e sai do banheiro, logo Carlos foi se arrumar, enquanto eu ajudava a minha avó, meu avô foi se arrumar, quando ele voltou, eu fiquei ajudando ele enquanto a minha avó se arrumava