UM AMOR BRASILEIRO VI

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Lana de longe vê seu tormento com uma xicara na mão de pé na entrada do jardim, ela e alguns seguranças estavam fazendo uma corrida de aquecimento antes do treinamento, com a desculpa de falar algo vai até ele, pega a xicara da sua mão toma um gole de café, quando entrega de volta, disfarçadamente leva a outra mão por traz e acaricia sua bunda, ficando na ponta dos pés, passa o nariz pelo seu pescoço, aproveitando para dar uma mordida que o faz estremecer, mas em momento algum ele reagiu, só a encarava.

- Essa bunda deveria ser proibida por lei de andar a solta por aí, é minha perdição. Diz dando uma piscadela pra ele, e voltando a corrida como se nada tivesse acontecido.

- Ah meu amor eu vou te conquistar, você vai ser minha, diz a olhando divertido.

Lana já tinha terminado com os seus afazeres do dia, agora ia começar a investigação sobre o ataque, tinha algo que não saia de sua cabeça, quando ia passando pela porta da sala da caldeira, perdida em pensamentos, sente quando um par de mãos a agarram e puxam pra dentro. Lana reagiu por instinto, chutou a quando ia dar um soco, teve suas mãos seguras.

- Ei calma, sou eu. Diz Nedim rindo que já estava preparado para o ataque dela.

- Tá maluco? E se eu estivesse armada? Ou se na reação te machucasse? Diz ela indignada

- E você acha que não conferi antes? E já estava preparado para sua reação, diz a encostando na parede e a prendendo com o corpo pra ela não escapar.

- Como você tinha certeza que eu não estava armada? Diz ela o encarando, ele tinha que ser tão gostoso assim? Diacho Lana você tá perdida.

- Porque, com essa roupa não dá pra esconder muita coisa, diz ele a acariciando por cima da calça colada que ela usava. Você acha que pode me provocar e não ser castigada por isso senhorita? Você achou mesmo que aquela caricia no jardim iria ficar por isso mesmo?

- E o que você vai fazer? Ela tava adorando a brincadeira. De repente ele a beija com paixão e começa a acariciar seu corpo, Lana corresponde com igual paixão, mas para sua decepção ele para e a abraça com carinho. Ficam um tempo tentando recuperar o fôlego, ele a beija mais uma vez e a convida pra saírem.

- Não posso, eu preciso...

- Lana. É só um tempo pra gente relaxar, depois do que passamos ontem, acho que merecemos, olha aqui na mansão está tudo bem, os homens estão praticamente prontos. Tire um tempo pra você, pra nós. Diz ele falando entre pequenos beijos.

- Está bem, vou tomar um banho e me trocar, diz ela suspirando. Mas você fique aí, não venha atras de mim, senão vamos fazer tudo, menos tomar banho. Ao fechar a porta escuta a gargalhada dele. Acaba sorrindo, iria aproveitar um pouco a vida, afinal era muito curta.

Os dois passaram o restante do dia, passeando. Entre beijos e carinhos, os dois falaram de sua vida. Nedim contou toda a sua vida a ela, até as partes das quais não tinha muito orgulho, ele sabia que ela não o julgaria, Lana por sua vez, contou toda a sua trajetória a ele, desde a decisão de ir para o exército, a briga com os pais, até as suas conquistas. Confiava naquele homem que acabou se tornando alguém muito especial pra ela. Depois de jantarem foram para o apartamento dele e ali se entregaram aos caminhos do amor novamente.

No outro dia...

Nedim e Lana chegam juntos a mansão, os dois pareciam andar nas nuvens, eram só sorrisos e carinhos, quando Cenger abre a porta, a realidade se intromete naquela nuvem de amor, os chamando de volta ao mundo real. Cenger vendo a felicidade do amigo sente uma satisfação muito grande, Nedim tinha encontrado a mulher certa pra ele, aquela moça tão destemida e ao mesmo tempo sensível, era a cara metade do amigo.

UM AMOR BRASILEIRO - INTRODUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora