UM AMOR BRASILEIRO II

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Lana os colocou a par de tudo, pois era melhor ficarem cientes para tomarem cuidado e colaborarem com ela. Eles se mostraram bastante preocupados, Yaman sabia que tinha inimigos, mas nunca imaginou que poderiam estar envolvidos com algo tão sério, quanto terrorismo. Nedim até então quieto se manifesta.

- Mas como pode ter tanta certeza sobre isso? Afinal acabou de chegar na Turquia?

- Através de meses de investigações senhor, quanto ao resto não posso falar mais nada, é confidencial. Mas podem ter certeza do que estou falando.

- Não estamos duvidando da sua capacidade senhorita. Apenas tentando entender. É muita informação. Diz Yaman contornando a situação

- Então vamos ao plano de ação. Preciso que me escutem com atenção. Pois preciso da colaboração de vocês para que tudo dê certo e eu possa protegê-los. Enquanto os seus homens não estiverem treinados, ninguém sai da mansão sem autorização ou minha escolta. Vou instalar um sistema de segurança de última geração, com sensores de movimento, câmeras e alarmes por toda a propriedade. Esse sistema será ligado ao telefone de todos vocês e o meu, por isso pedi a presença do senhor Cenger, ele ficará responsável por ligar e desligar o alarme quando necessário, e quando isso ocorrer, nossos telefones receberão um aviso, mas porque isso? Porque se o sistema for hackeado, nós saberemos. E quando eu ou um dos senhores não estiver na mansão, ele ficará atento a tudo. Posso contar com o senhor quanto a isso?

- Claro senhorita, estarei sempre atento.

- Obrigada. Outra coisa...

- Mas se esse sistema pode ser hackeado então não é de confiança, talvez devamos pegar uma empresa especializada, diz Nedim desconfiado.

- Senhor Nedim, se até o Pentágono e a Casa Branca, que tem a melhor segurança do mundo, foi hackeada, você realmente acha que estamos livres de uma possível ação? Diz Lana começando a ficar irritada com ele.

- E quem vai instalar esse sistema? Você? Pergunta Nedim descrente, oras essa mulher era muito mandona.

- Nedim... interfere Yaman, quando vê que que a moça se eriçou.

- Exatamente senhor, já fiz isso várias vezes, tenho experiência. Inclusive é o mesmo sistema que instalei na casa do primeiro-ministro russo, mas talvez o senhor devesse checar minhas credenciais para ter certeza. Afinal parece que duvida da minha capacidade, diz ela ficando de pé e encarando o homem a sua frente.

- Nedim... Acalme-se senhorita, por favor. Não leve a mal meu amigo, mas passamos por muita coisa nos últimos meses e isso nos fez ficar receosos, diz Yaman fuzilando o amigo com os olhos.

- Por isso mesmo senhor Yaman que estou tomando todas as precauções, o Coronel me colocou a par de tudo pelo que passaram, então não pode haver erros e mais tragédias e sofrimentos pra vocês, é exatamente pra isso que estou aqui, para trazer segurança e proteção para vocês.

- Eu confio em você Lana, sei que vai fazer de tudo para nos ajudar. E faremos de tudo para colaborar com você no que precisar, diz Seher pegando nas mãos dela com carinho.

- Exatamente senhorita, pode contar conosco, basta pedir o que precisa será atendida, diz Yaman olhando o amigo, que parecia incomodado, mas ele não sabia ainda com o que. Ou talvez soubesse...

- Obrigada senhor, e pode me chamar de Lana, não sou muito afeita a formalidades, somente quando estou com meus superiores, e como eles não estão aqui, me sinto livre, diz ela sorrindo para Yaman. Nedim vendo aquilo fecha os punhos com raiva e a fuzila com os olhos. O que não passou despercebido para a sempre atenta Seher. Então Nedim não gostou disso? Interessante, pensa trocando olhares com Cenger.

UM AMOR BRASILEIRO - INTRODUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora