Capítulo 4

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Duas horas depois

_ Por fim terminamos.- disse German

_ Sim, bom se não precisa mais de mim, eu vou embora.

_ Espera Eleonor ainda não acabamos.

_ Como?

German abriu uma pasta e começou a ler o conteúdo

_ O que significa isso? Mandou me investigar?

_ Precisava saber com que tipo de gente eu estava li dando.

_ O que pretende com isso, por que tem um dossiê sobre mim?

_ Achou que eu deixaria passar a sua afronta.

_ Sabia que tinha algo errado, estava estranhando essa sua repentina mudança.

_ Ninguém, absolutamente ninguém me afronta sem ter consequências, nas informações sobre você, vi que foi casada e está divorciada há 12 anos, e está todo esse tempo sozinha, imagino o porquê...

_ E o que te faz presumir isso?

_ Não posso considerar seus lances, rolos como preferir chamar de relação estável, vamos ver o que mais temos aqui, ah tem uma filha que mora com o marido no exterior, linda por sinal, seria uma pena se ela perdesse a vida estável que leva e fosse deportada, afinal ela nem sequer é casada legalmente.

_ Não se meta com minha filha, diga logo de uma vez o que quer?

_ Chegamos a onde eu queria.

_ O que está disposta pela paz da sua filha?

_ Não seja canalha, como mãe faria o que fosse.

_ Muito bom ouvir isso. - German deu a volta na mesa e parou atrás de Eleonor, aproximou o rosto do pescoço dela, mexendo em seu cabelo, fazendo-a estremecer com tal aproximação, levou uma das mãos ao ventre de Eleonor. _ Quero que me dê um filho.

_ Que? - disse Eleonor encarando-o chocada _você só pode estar louco!

_ Não minha querida, estou completamente sã e sei muito bem o que quero.

_ É que não é possível.

_ Claro que é.

_ Espera um momento, isso só pode ser um pesadelo- rindo de nervoso_ está bem, se quiser eu me submeto aos seus caprichos, onde e quando quiser, mais gerar um filho, não posso.

_ E por que não?

_ Porque já não tenho idade, não creio poder ter mais filhos, além disso um filho é um laço para toda vida, e o que menos quero é estar ligada a você.

_ Você não está entendendo, vou deixar as coisas mais claras, primeiro você não tem escolha, está em jogo a paz e a felicidade da sua filha, segundo não teremos relações pode ficar tranquila, faremos uma inseminação, terceiro o médico dirá se você tem condições de engravidar ou não, afinal hoje em dia é muito comum mulheres de mais idade terem filhos, e o mais importante você receberá uma boa quantia em dinheiro por isso.

_ Isso tudo é uma loucura, e se não funcionar, se eu não puder engravidar.

_ Caso isso aconteça, te deixarei em paz, e sua filha também.

_ Isso não pode estar acontecendo.

_ Você será a mãe do meu filho Eleonor.

German a observava satisfeito, e Eleonor apavorada, não entendendo como havia se metido em tal situação.

_ Bom creio que agora sim terminamos, eu a levarei em casa.

_ Não precisa, eu posso ir sozinha.

_ Eu insisto...

_ Por favor, eu preciso ficar sozinha.- o encara e sai

Eleonor chegou em casa desconcertada, olhou para o porta retrato e o pegou.

_ Nunca permitirei que tirem sua paz meu amor, por você eu seria capaz de tudo

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_ Nunca permitirei que tirem sua paz meu amor, por você eu seria capaz de tudo.- diz abraçando a foto

Dois dias depois Eleonor estava completamente atordoada pela situação em que se encontrava, suas amigas perceberam que havia algo acontecendo mas ela desconversava, insistindo dizer que estava tudo bem.

Passado o final de semana, Eleonor ficou tensa, nem sequer quis sair com as amigas, pensava de que maneira poderia se livrar de tal situação.

_ O que vou fazer? Como eu vou me livrar disso, esse homem só pode estar louco.

Na casa de German

German estava no escritório se pegou pensando em Eleonor.

_ Você é a mulher perfeita para ser a mãe do meu filho, você Eleonor

Início de mais uma semana

Era quase hora do almoço, Eleonor estava fazendo sua ronda pela produção.

_ Eleonor, seu German pediu para que você fosse a sala dele agora mesmo.

_ Ih o que será dessa vez? - comentou Fátima

_ Já estou indo, vejo vocês depois- disse Eleonor

_ Alguma coisa errada não está certa, percebeu que a Eleonor agora não sai da sala do chefe.- comentou Andreia

_ E o que está insinuando?

_ Nada, porque nem eu entendo esse interesse repentino do chefão supremo em querer vê-la.

_ E ela também não fala nada.

Na sala de German

_ O senhor queria me ver.- disse Eleonor entrando na sala

_ Sim, sente-se por favor, quero que assine esses documentos.

_ E do que se trata?

_ Ao assiná-los você concorda em abrir mão da criança quando ela nascer, não quero ter nenhum tipo de problema, e nem que meu filho tenha qualquer ligação com você.

Eleonor pega e assina os documentos.

_ Aqui está- disse Eleonor entregando a pasta

_ Ótimo! Este é o endereço da clínica onde faremos todo o procedimento, é de um amigo meu, um excelente médico, na segunda às 8:00 teremos a primeira consulta.
_ Está bem- olhando o papel com o endereço

_ Não esqueça, sigilo sobre isso, alguma pergunta.

_ O que digo ao meu superior por chegar mais tarde, suponho que não seja uma consulta rápida.

_ Que vai ao médico, fazer exames de rotina, essas coisas de mulheres.

_ Entendi

_ Se não tem mais perguntas, pode sair

Eleonor sai da sala.
_ Imbecil!

A EleitaOnde histórias criam vida. Descubra agora