Capítulo 11

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_ Mais ele é tão lindinho...- disse Fátima

_ Sim, deu até vontade de ter um, ainda bem que vontade da e passa e nem tenho mais idade pra isso- disse Andreia rindo

_ Ah que bom que você está de alta, vamos?

_ Olá- disse German entrando _ Vim te buscar para irmos pra casa.

_ Poderiam nos dá um momento por favor- disse Eleonor para as amigas

_ Claro, te esperamos lá fora.- saindo

_ Algum problema?

_ Aqui acaba o nosso acordo.

_ Como?

_ Você queria um filho, e eu te dei.

_ Mais Eleonor...

_ Não tem mais, daqui há algumas semanas o bebê terá alta, desejo toda sorte a vocês, que ele seja feliz, sei que você será um bom pai.

_ Eleonor me escuta...

_ E semana que vem vou a fábrica entregar minha carta de demissão.

_ Eleonor....

_ Por favor não diga nada, vamos fingir que nada disso aconteceu, é o melhor para todos.

Eleonor saiu com os olhos marejados, antes de ir foi ao berçário e viu o bebê, as lágrimas escorreram por sua face.

_ Que você seja muito feliz.

Eleonor foi até as amigas que a esperavam e saiu. German a observou de longe, se aproximou do berçário _ é filhão será mais difícil do que eu pensava, você vai ter que ajudar o papai.

Durante os primeiros dias Eleonor ficou chorosa, não atendia as ligações e nem respondia as mensagens de German, as notícias que ele tinha sobre ela eram dadas por suas amigas. Após 20 dias Eleonor foi até a fábrica, num dia em que German estava em reuniões fora da empresa, para pedir demissão, e ficou surpresa quando Alberto lhe disse que estava proibido de demiti-la, a princípio Eleonor ficou irritada, mas a última coisa que queria era brigar.

_ O que mais ele quer de mim?

_ Só cumpro ordens, German foi bem claro em dizer que se você quiser se demitir terá que pedir a ele.

Eleonor suspirou cansada _ Está bem, depois eu vejo como resolvo isso.

Ela estava saindo quando Andreia a viu.

_ Sua louca o que está fazendo aqui, você ainda está de resguardo.

_ Vim resolver a minha demissão.

_ E não podia deixar para depois.

_ Andreia por favor, não estou com ânimo.

_ Está bem, vai para casa e se cuida.

_ Ok

Semanas depois, o pequeno Bento estava cada vez mais forte e saudável, German decidiu não procurar Eleonor, e sim dar o tempo que ela precisava, ela por sua vez não voltou a fábrica para resolver a demissão, visto que ainda constava a licença maternidade. Olivia havia chegado de viagem, para surpresa de Eleonor que não esperava a filha, então ela contou tudo que havia acontecido durante os últimos meses.

_ Então eu tenho um irmão?

_ Não, esse bebê não é seu irmão.

_ Como não mamãe, se é seu filho, você não senti nada por ele, durante os meses que o gerou não sentiu nem um carinho.

_ Sim senti, confesso que me dói saber que não vou vê-lo crescer, dar os primeiros passos, falar as primeiras palavras. - com os olhos marejados _ não posso ignorar o fato de que mesmo que eu o tenha gerado, ele não é meu filho

A EleitaOnde histórias criam vida. Descubra agora