5 - Preocupação

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🌦️🌈🌻🐝

Oii Florzinhas Preciosas 
Como estão?

Gente, que saudades kkkk

Perdoem o sumiço, mas meus dias tem sido cada vez mais corridos.

Demorei muito? Sim, mas ressurgi com um cap. de 11k de palavras kkkk
 (to rindo de nervoso, me perdoem por esse monstro).

Bem, nesse capitulo temos uma cena de crise de ansiedade. Vou marcar o início e o fim dessa cena com ⚠️

Sem mais delongas, espero que gostem do capitulo de hoje. Perdoem se encontrarem algum erro, pois não tive mt tempo de corrigir kkkk

Boa leitura, amores!

#FlorDeSolzinho

🌦️🌈🌻🐝

 Na minha concepção, é inenarravelmente intrigante como a visão sobre as coisas ao redor mudam de pessoa para pessoa. Tenho certeza de que algumas pessoas julgam minha relutância em aceitar as aulas como algo bobo e de solução fácil, mas para mim, que vivo dentro desse corpo, sob essa pele, acolhido pelos braços gélidos da vida conturbada que me foi entregue e com o peso de cem prédios pressionando constantemente meu cérebro, que trabalha incansável a procura de soluções cabíveis e viáveis para meus problemas... é tudo mais difícil.

Por mais que tenha parecido, dar as ditas aulas ao Park não me assombra. O que de fato me assombra, é imaginar a quantidade de dias os quais não vou poder atender cem por cento do compromisso firmado, ou se estarei eu e meus irmãos seguros, caso a professora ou seu filho descubram minha realidade dolorosa e injusta.

Esse risco, me faz questionar se de fato posso aceitar tal coisa, ou se terei que dar um outro jeito de levar comida para mesa na próxima semana, pois o pequeno salário que recebemos por conta da morte do meu pai e doença da minha mãe, há tempos não tem sido o suficiente. E parece que agora tem piorado.

— No que está pensando, Kookie? – saio do transe e desvio o olhar do corredor do hospital, onde estamos sentados aguardando o Dr. Chamar minha mãe para sua consulta. Miro seus olhos azuis que estão me observando de maneira curiosa, creio que analisando minha expressão preocupada. Sorrio mudando a fisionomia, esperando que ela não tenha percebido que atualmente me encontro com a cabeça a mil por hora.

— Nada, mãe. Estou só pensando em algumas coisas da escola. – sorri a tranquilizando, ou ao menos tentando disfarçar a expressão angustiada que eu certamente mantive estampada na minha cara há alguns minutos.

— Tem certeza, filho? Estou te achando tão quieto... toda vez que eu te olho você está fazendo uma carinha preocupada como se estivesse lutando contra alguma coisa interna. Tem certeza de que não quer compartilhar com sua mãe? – ela indagou de forma incerta. E eu, mesmo sem saber mentir para a mulher que tão bem me conhece, preferi omitir mais uma vez as dores de um coração cansado, e os problemas de uma vida curta e sofrida. Apenas sorri e neguei com a cabeça, a tranquilizando com um:

— 'Tá tudo bem, mãe. – sorri mais amplamente, tentando dar mais confiança na mentira descarada que proferi. E ela obviamente não acreditou.

— E eu posso saber desde quando você aprendeu a omitir as coisas para mim? – ela indagou, e apesar da frase séria, vi o tom suave de divertimento e o sorriso amável brincando em seus lábios opacos e rachados. Senti meu rosto queimar com o flagra que recebi.

Não Me Subestime  | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora