Capítulo-45

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Pov Kai

-É o Bernardo-disse Carol mostrando o telemóvel que estava a tocar. Depois disto não percebi mais nada do que ela disse porque ela estava a falar em português. Eu tenho mesmo de aprender português

-Quem era?-perguntou Mason. A Carol já tinha dito quem era, não era necessário dizer de novo.

-Eram o Bernardo e o Bruno-Acho que ela está a falar do Bruno Fernardes e do Bernardo Silva-Bem, vamos ver o United-City hoje e Kai, prepara-te para seres interrogado e julgado pelo Bernardo e pelo Bruno-está confirmado que são eles mas, o que é isso de eu ser interrogado e julgado, não gosto nada disso.

-Porquê?-perguntei.

-Porque será? Tu és meu namorado e eles são meus amigos, e são muito protetores, tratam-me como um bebê. Então, prepara-te, mas sem pressão-já reparam que sempre que uma pessoa diz sem pressão mete ainda mais pressão em cima de nós.

-Ah claro, sem pressão-disse irônico.

-Não tens de estar preocupado, quando for com o Ronaldo e com o Pepe é que tens de ter medo-Acho que todos já viram o Pepe quando se irrita em campo, agora imaginem como ele fica quando está irritado fora de campo, bem, não vai ser preciso imaginar porque eu vou ver em primeira mão.

-Que reconfortante-disse.

-Vocês vão nos contar os detalhes de ontem ou não?-perguntou Tom impaciente. Eu e a Carol temos de ter cuidado para não contar nada que nos comprometa.
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Já almoçamos e estamos agora à frente do Trafford para ver o jogo do United-City, não torço por nenhuma das equipas mas sei que este vai ser um bom jogo para se ver. A Carol está muito empolgada e ela fica tão linda assim.

-Que estádio lindo-disse ela.

-Já vi melhores-disse Mason.

-Temos de ir à porta 17 para ir buscar os bilhetes-informou Carol.

-Olhem, não é melhor vocês os dois entrarem em modo:namorados-disse Tom. O Tom e o Mason vão estar o tempo todo a rir-se de nós.

-Hmm. Tinha-me esquecido completamente disso-disse Carol. Eu também me tinha esquecido mas não me importo nada de fazer este teatrinho.

-Também tinha. O que queres que eu faça?-perguntei.

-Podes só meter o teu braço sobre o meu ombro. Não há muito mais que possas fazer-disse Carol, fiz o que ela mandou-Vamos-disse ela começando a andar para a porta 17.

-Desculpe, o Bruno Fernardes deixou aqui 4 bilhetes?-perguntou Carol quando chegamos ao nosso destino.

-Deixou, sim. É para você?-perguntou o funcionário que estava na porta 17.

-Sim.

-Qual é o seu nome?

-Carolina Silva.

-Muito bem. Aqui estão os bilhetes. Siga em frente e mostre os bilhetes àquele segurança.Tenham um bom jogo.

-Obrigada-andamos até ao segurança e rapidamente fomos ter ao nosso camarote.

-Kai, antes de entrarmos, apenas quero dizer que temos mesmo de fazer isto parecer real, temos de ser mesmo muito realistas. A Ana, a mulher do Bruno, está aqui dentro, ela conhece-me e não é burra nenhuma, se nós não formos convencentes ela vai perceber que alguma coisa está mal. Portanto se quiseres fazer alguma coisa que namorados fazem, não precisas de pedir autorização, faz logo, ok?-Não é preciso ela pedir duas vezes.

Traced Destiny'sOnde histórias criam vida. Descubra agora