Won't You Break The Chain With Me?

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Olá, olá, deu a louca na louca que está postando de tudo hoje já. A meta é zerar as histórias que já estão concluídas aqui neste site para me dedicar aos novos projetos de corpo e alma, então, por favor, recebam meu último capítulo. Muito obrigada por tudo!


(...)

 Quando Jeongguk e Nee chegaram à Jeju, já havia um carro os esperando, pronto para levá-los para seja lá qual fosse o destino final. Por algum motivo, o mutante não estava dando a mínima para a presença do ser estranho a seu lado, no banco traseiro do veículo SUV, os bons anos de treinamento finalmente surgiram em sua mente, incendiando seu corpo. Ele precisava buscar sempre o controle de suas emoções para que pudesse ser capaz de avaliar a situação e, somente então, agir com todas as suas forças. Nee não era qualquer um, ele sabia disso apenas por tudo o que aquele estranho estava movendo para alcançá-lo, então ele precisava ser cuidadoso com seus passos e absorver o máximo de informações possíveis, ainda que houvesse preocupação com o estado de Taehyung e Namjoon. Droga, ele gostaria de poder falar com Hoseok naquele momento. Hope, seu nerd da cadeira, era especialista em manter sua frieza e buscar sua consciência, auxiliando-o a enxergar o que estava acontecendo e quais eram as possíveis saídas para aquilo. No entanto, sabia que ele não seria capaz de ajudá-lo naquilo, então tudo o que restava eram os bons ensinamentos que a GHO passou-lhe ao longo dos anos.

— Não se preocupe, em breve estaremos no laboratório e você poderá descansar um pouco.

— Isso tudo deve ser uma grande piada para você, não? — respondeu-lhe monótono, sem se importar em abrir os olhos para olhá-lo.

Ele parecia surpreendentemente mais relaxado, e aquilo deixou Nee curioso.

— Não fui eu quem mandou bater em seus companheiros. — Nee fez uma tentativa de animá-lo. — Eu vou descobrir quem ousou machucá-los e o farei pagar, se é o que quer.

— Oh, que gentil de sua parte. — ironizou. — Eu o arrebentaria com minhas próprias mãos, ainda que não me dissesse quem foi.

— Não há necessidade de sujar suas mãos com pouca coisa. Eu mesmo darei um jeito nisso.

— Você está fazendo um esforço em vão de me agradar, você sabe disso. — abriu um dos olhos, espiando-o. — Depois de tudo o que você fez, não tem a ínfima chance de que eu possa ter o mínimo de empatia por você.

Nee desviou o olhar e respirou fundo, olhando para suas próprias mãos, que descansavam em suas pernas. Ele precisava aturar aquilo apenas mais um pouco e em breve, Loth saberia de toda a verdade. Ele saberia de tudo o que havia acontecido no passado e por qual motivo ele havia tido aquelas atitudes. Não demoraram muito para alcançar o local do laboratório, e Jeongguk relutou em sair do carro e entrar naquela estrutura estranha, mas Nee o olhou de um jeito afiado, deixando bem claro que ele não tinha como fugir, e ele sabia disso: os garotos estavam dentro daquele tal laboratório, ele precisava ir buscá-los, de um jeito ou de outro. A passos relutantes, caminhou em direção ao prédio, entrando junto a Nee no lugar, surpreendendo-se com o movimento grande de oficiais de todos os tipos ali. Não haviam apenas militares coreanos, ele podia perceber aquilo com facilidade. Todos os encararam quando notaram a presença dos recém-chegados e houve um burburinho no lugar, antes de alguns oficiais correrem para algum lugar, parecendo prontos para irem chamar alguém.

— Foram chamar o Dongsun-ssi para nos receber. Vou perguntar a ele quem foi o responsável por machucar seus amigos.

— Tanto faz. — rebateu com mau humor, cruzando os braços na altura do peito e encarando com astúcia os homens que o olhavam torto.

Como (não) ser um herói Onde histórias criam vida. Descubra agora