SESSÃO 8

31 1 0
                                    

Andei bastante até chegar na escola. Quando estava perto e já dava pra ver a escola, uns moleks dentro de um carro passaram bem perto de mim e gritaram "sociopata!"

Fingi que não era comigo, continuei caminhando. Assim que entrei no gramado da frente da escola, meio que toda a escola parava pra me observar, como se eu fosse um tipo raro de animal, ou uma espécie mutante de outra geração. Mas mesmo que eu esteja sendo acusado de algo que eu não fiz, eu não vou ficar me remoendo, vou manter postura e o tempo  vai responder todas essas mentiras.

Continuei caminhando pelo corredor em direção a minha sala dr aula. Eu andava cético, com uma mão no bolso e um segurando a alça de um lado da mochila no ombro,eu olhava todos nos olhos sem nem se quer piscar, com as sobrancelhas erguidas, um sorriso tenso no rosto e botas que faziam barulhos leves.

Passei pelo corredor do ginásio, vi o Rony e os três caras do time. Quando o Rony me viu, ele não fez nenhum gesto, passou rápido por mim, e esbarrou no meu ombro firme, pra me balançar.

Eu não entendi nada, pensei que ele fosse meu amigo. Mas também pode ser que ele esteja mal achando que eu matei a Cléo. Isso ainda vai afastar muita gente de mim, já to ate sentindo.

Entrei na sala, como um invisível, apenas sentei no fundo da sala e fiquei.  A aula parecia não terminar nunca, equações de matemática pra embolar a minha mente, e eu não conseguia nem se quer pensar na aula, minha mente vagueava.

Quando finalmente ouvi o som do sinal eu levantei e fui pra biblioteca.
Assim que eu entrei comecei a procurar livros relacionados a psicopata, ou coisas do tipo, enquanto eu esfolheava um livro, eu senti alguem se aproximando na minha direção, levantei a cabeça e era a Amy, ela andava lentamente, sem pressa, mas andava tensa.

- A gente tem que conversar

- oi pra você também Amy, claro

- olha, eu tenho certeza, certeza que você não fez nada do que estão dizendo. Ontem eu tentei dar um depoimento a seu favor, mas meu pai não quer que eu me envolva. Mas eu sei que podemos provar a sua inocência,

- obrigado, fiquei com medo de você não acreditar em mim.

- não, eu sei que você não seria capaz. É louco, mais não pra isso

- é verdade, mas sou louco mesmo. Mas louco por você Amy

- que?

- eu preciso de você, mas do que como amiga,  fica comigo.

- agora não é o momento pra isso Dylan

- qual é o momento então?

- aaah Dylan, não força, eu já pedi.

Ela virou de costas. Eu me aproximei, coloquei o cabelo dela todo pra um lado dos ombros pra frente, e do outro me aproximei devagar e quase que sussurrando

- eu amo você e preciso de você

Peguei firme no braço dela, virei ela pra mim, fiz com que ela acompanhasse meu olhar. Passamos um a enxergar o intimo do outro. Eu cheguei mais próximo ao corpo dela, uma das minhas mãos foi ate o cabelo dela, segurando com delicadeza, trazendo o rosto dela bem levemente ao encontro do meu, enquanto que a minha outra mão seguia em direção a pouco abaixo da cintura dela, fazendo em sintonia com que o corpo dela colasse no meu, tudo assim, sem pressa, se força, apenas carinho e calma.  Quando os nossos rostos se encontraram, colocando a bochecha dela na minha, ela chegou com a sua boca próximo ao pé do meu ouvido

- eu também quero você

Naquele momento, ela voltou o rosto, manteve o corpo proxmo , bem próximo, e me beijou. Com as duas mãos por trás do meu cabelo, ela puxou cada mexa, fazendo com que meu cabelo passasse por entre seus dedos, desseu as mãos, ao mesmo tempo pelas minhas costas, ate o fim da minha cintura, levantou a minha blusa toda de uma vez pra cima. Quando tirou minha camisa, ela abaixou com carinho ommeu cabelo, e voltou a me beijar, as unhas e as mãos delicadas dela passavam pelas minhas costas fazendo meu corpo entrar em calafrios.
Eu virei ela e encostei ela na estsante, colei meu corpo todo no dela, e meu corpo passava firme e intensamente no corpo dela, quando fizemos um movimento pra frente e pra trás ao mesmo tempo, os livros da prateleira de  cima caíram em cima da gente. Na mesma hora paramos, e nos olhamos, olhamos o chão, e todos aqueles livros no chão, ela me polhou assustada, com toda a bagunça que fizemos. De repente rimos juntos. E ela me olhou, mordeu a boca, e fomos um agarrar o outro . eu levantei ela e sentei ela na mesa, ela me beijava com uma paixão e muita vontade, ela desceu as mãos e pos as mãos no meu cinto, abriu ele e abriu o botao da calça, eu abaixei o zíper. Em uma velocidade olímpica, eu tirei blusa de alcinha dela, beijei o pescoço dela, o queixo, a boca, em cima dos seios, tirei o sutiã dela, e deitamos juntos na mesa. Cada movimento que faziamos era perfeito, harmônico, leve, firme. Senti cada parte minima do corpo dela, nossos corpos conversaram o tempo todo. Foi o prazer mais intenso e mais esperado.

Quando nos demos conta, estávamos deitados em meio aos livros, e eu abri meus olhos devsagar, e ela estava deitada sobre mim. Como um laço, em um abraço pelo meu peito.

Passei a minha mão nos braços dela, bem levemente.

- Amy, acorda.

Ela olhou tudo ao redor, sentou do meu lado

- nós fizemos tudo isso?!

- e muito mais!

Ela sorriu

- eu sei, vamos levantar, temos que arrumar essa bagunça antes que alguem chegue.

Fomos arrumando cada livro, quando todos da parte de baixo já estavam no lugar ru peguei a escada e subi, enquanto a Amy me dava o livro eu o colocava no lugar, em ordem.

- ta olhando oque tarada?

- você sem camisa, qualquer uma perde a cabeça mesmo

- ah ta, bom saber

- é bom andar sempre vestido, porque eu não me resposabiliso não ein

- eu percebi, me atacou

- e você não me atacou nao?!

- só acompanhei

- até parece!

- foi você que tirou a minha camisa

- não se faça de santo Dylan

Eu desci da escada, coloquei a camisa, e cheguei perto dela

- não to me fazendo de nada, essa foi a melhor coisa que já me aconteceu, e foi com você. Não mais nada que pudesse ser melhor, não há outro lugar que eu queira estar, a não ser aqui com você, ou aonde quer que você esteja.

ela me olhou com um olhar meigo, um sorriso suave, passou a mão no meu rosto.

- eu também quero estar com você.

- então ficaremos sempre juntos. E agora que já arrumamos nossa baguncinha, já podemos ir.

- sim, vamos, eu to cansada, só tenho que ver onde eu coloquei a chave fã biblioteca, pra gente sair

- aaah então você trancou a gente, boas intenções a senhorita não tinha

- ah da um tempo Dylan, era só pra ninguém interromper nossa conversa

- conversa né???!

Ela me deu um tapa no braço

- calado você é um poeta.

Ela abriu a porta, saímos, e já era tarde. Talvez por volta das 19h.

Saímos da escola, passamos em uma cafeteria, se chamava "CARF'S". Geralmente era o ponto de encontro do pessoal da escola, sempre. Entramos, sentamos em uma mesa no cantinho. Pedimos um café expresso e cookie, ficamos ali conversando por um longo tempo. Ela me contou como o pai dela sempre foi encarado pela cidade como um herói, e amigo de todo mundo. Aparentemente a mãe dela era uma puritana, ela é artesa, e faz trabalhos artesanais em argila e todas essas coisas, passa a maior parte do tempo no porão da casa, trabalhando. Eu contei a minhja convivência com a minha mae, e todas essas coisas entre elas e o Ed.

Ela olhou no relógio e ficou espantanda com a hora

- nossa Dylan, já é bem tarde, preciso ir

- ta bom, eu te levo.

- não sei se é uma boa ideia

- ue, não vou deixar você ir sozinha, é perigoso, e alem disso, estamos juntos agora, né?!

- é, então vamos.

Andamos abraçados o caminho todo, estava muito frio e assim nos mantínhamos quentes. Quando chegamos perto da porta da casa dela, o pai dela saiu furioso pela porta. Puxou ela de mim, me empurrou PRS trás

- eu quero você bem longe da minha filha seu psicopata!

- calma pai, ele só veio me trazer

- é melhor você sozinha do que com esse molek, já te avisei garoto. E você Amy, que isso não se repita

- senhor, por favor

- deixa Dylan.

Ele entrou com ela em casa, e eu fiquei ali, parado olhando a casa, e pensando nela.

O DIVERGENTE DYLAN STONEOnde histórias criam vida. Descubra agora