A gente ficou até bem tarde ali, cantando juntos e tocando. Era uma pena, olhar pro céu e não ver as estrelas por lá.
Eu me virei e falei baixinho no pé do ouvido da Amy - mesmo não tendo estrelas no céu pra iluminar essa noite fria, o brilho no seu olhar já ilumina meu coração, e faz meu peito transbordar de alegria.
Ela sorriu, ajeitando a franja do cabelo, a colocando atrás da orelha.
- e fica mais linda ainda, quando fica sem jeito...
- e se você pensa que vai me conquistar falando assim... Saiba que sou muito difícil
- e eu sou muito paciente.
O Chris olhou a gente, levantou do lugar dele e veio ate nós dois. - então Amy, vamos né, tá tarde já e frio
- não se preocupa não, eu esquentou ela
- não precisa não Dylan, ela não ta com frio não, né Amy, vamos
A Amy se apoiou no Chris pra se levantar
Eu fui até o Rony - ôh cara, a gente já ta indo, vlw por chamar
- tranquilo parceiro... E ò, vê o esquema lá vlw
Piscou pra mim, e me deu um Agraço.
- pode deixar
Saimos, e começamos a caminhar pela estrada. Estava bem frio, coloquei as mãos nos bolsos da jaqueta, ajistei mais o gorro. A Amy assoprava pra cima pra ver a fumacinha que saia da boca dela.
E eu fiquei olhando pra ela, a cada segundo, admirando aqueles olhos lindos...
Eu caminhei ali, impaciente, querendo estar abraçado com ela. Eu abaixava minha cabeça e fechava firme os olhos, tentando entender esse sentimento repentino, e franzia a testa e fazia que não com a cabeça sempre lentamente, pra que eles não notassem que eu estava em um conflito interno.
E por fim, chegou a minha casa.
- então gente, vou entrar. Vlw pela companhia
- boa noite Dylan
- até mais entrgador
E ela sorriu pra mim, me dando tchau com os dedos
Nesse instante, meu coração parou, parou e voltou.
Eu dei as costas, e abri a porta, todas as luzes já estavam apagadas. Então, eu tirei o but, e coloquei no canto da porta, deixei a mochila no sofá, e caminhei quase que flutuando sobre o piso da sala até as escadas
- buuunito seu Dylan!!
- nossa senhora dos ataque cardíaco, assim eu não vivo muito tempo. Vou ter um ataque do coração nessa casa.
- sem gracinha! Isso não são horas pra você chegar em casa.
- por que? Podia chegar mais tarde?
Ela me olhou com raiva - não mãe, brincadeira. Desculpa, é que eu fiz uns amigos novos, e ai a gente fico conversando e tal...
- dessa vez passa, da próxima a gente vai conversar sério. Agora vai dormir.
Eu desci e cheguei perto dela, dei um abraço fortao nela - te amo pra caramba
Subi as escadas, cheguei no meu quarto, e me joguei na cama. Coloquei a cabeca em cima do meus braços e fiquei falando comigo sozinho na minha mente 'você não sai do meu pensamento... E eu me pergunto aqui se isso é normal...' - aaah !
E tirei a jaqueta e me virei... E peguei no sono.
Quando já era cedo, na hora da escola, eu acordei. O dia ainda estava frio. Eu fui pro banheiro tomar um banno. Eu desci pra tomar café da manhã, não vi minha mãe. E isso foi estranho.
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O DIVERGENTE DYLAN STONE
FanfictionCheio de mistérios e indas e vindas na vida, Dylan terá que recomeçar. Dylan é um garoto de 16 mas que já tem muita historia pra contar. Acusado de ter assassinado seu professor aos 12 anos, ficou em um reformatório até os 16 anos. Agora decidiu ir...