SESSÃO 4

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Depois de ter feito todos os exercícios no ginásio eu já não sentia minhas pernas.

Sentei no banco e bebi água.

O Rony sentou do meu lado - eai maninho

-Oi cara, bem?

- beleza pura. Então, domingo vai ter a festa na casa da Cléo, você vai fazer o seguinte, vai levar a Katy e quando chegar lá você vai fazer companhia pra Cléo e eu pra Katy. Se ligo?

- e por que? Eu não quero nada com a Cléo não

- é mas vai ter que ser assim. E pronto. Coé lutador, pensei que tu era meu parceiro.

- mas por que com a Cléo cara?

- porque ela é amiga da minha mina, falei pra ela que agitava você pra ela se ela ficasse de boca fechada. Eu negocio

- ok, beleza então

- então.. A festa é no domingo.

- ta bom.

- alá, tua mina vindo lá.. Haha chega junto nela agora

A Cléo chegou perto da gente.

Eu levantei, passei a mão da nuca pra cima no cabelo, eu fazia isso quando ficava nervoso.

- tudo bem Cléo?

Ela olhou pro Rony com cara de surpresa.

- sim. Eu tô bem sim e você?

- é legal...

O Rony levantou - então Cléo, por que cê não convida o Dylan pra festa domingo?!

- você iria Dylan?

- sim, claro... Com certeza

Ela deu um gritinho... Me puxou pelos braços e me deu um beijo no rosto... Sussurrou no meu ouvido - sabia que você não resistiria muito tempo.

Ela saiu...

- essa garota é um furacão irmão, aproveita. Vou nessa, valeu molek firmeza

- é..

Eu fui pro vestiário tomar uma duche, troquei de roupa, peguei a minha mochila e o long e fui até a porta da biblioteca esperar a Amy sair.

Ela tava demorando, eu sentei na porta pra esperar mais um pouco. Peguei no sono. Derrepente a porta abriu e eu caí no chão.

- ooh filhao aqui não é sua cama não.

- foi mal ae

- Dylan!

- Oi Amy, eu tava te esperando

- eu vou demorar.. Não precisa me esperar não

- não, faço questão.

- então tá. Entra, senta em uma mesa.

- ta bom.

Eu sentei perto do lugarsinho que ela estava, estava explicando biologia pra outros nerds.

Mas o tempo tava passando, eu olhava pela janela e o céu ia escurecendo cada vez mais. Até que eu peguei no sono.

Senti um carinho Leve e manso no meu cabelo

- Dylan... Acorda, já podemos ir...

- ah.. Sim, nossa vamos. Vamos vou te levar em casa.

- ta bom, vou pegar a bolsa no armário.

Saímos da escola, e eu lentamente ia caminhando cada vez mais próximo a ela. Sem ela perceber eu a abracei e ela nem tentou sair. Se encaixou perfeitamente em meus braços. O frio intenso nos unia e conspirava a meu favor. Caminhamos assim juntinhos até a casa dela.

O DIVERGENTE DYLAN STONEOnde histórias criam vida. Descubra agora