Capítulo 16

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Boa leitura 📖

Christopher Vélez

Acordo com o barulho do despertador. Agora são quatro e meia da manhã, tenho um voo pro México as seis. Estou fechando acordo com uma empresa de lá e para isso o mais seguro é fechar contrato pessoalmente. Nesse ramo nunca se sabe o que pode acontecer.

Quando já estou vestido, olho o relógio no meu pulso e vejo que já são cinco horas.

Estou terminando o meu café quando recebo uma mensagem de Adam, meu motorista, dizendo já estar na porta daqui de casa e então mando uma mensagem para Erick, mandando ele ficar pronto porque daqui 20 minutos estamos passando na porta de sua casa.

- Bom dia, Christopher!

A minha vizinha aparece assim que estou entrando no carro para sair.

Ótimo.

- Dona Flor - me viro para encarar a senhora - Tudo bem?

- Faz tanto tempo que não te vejo, menino! Pensei até que tinha se mudado.

Nós nos vimos ontem.

- Não - sorri pequeno - Eu ainda estou aqui, dona Flor.

- E a sua mãe? Como está?

- Está bem, graças a Deus.

- Oh, eu estou morrendo de saudades dela - disse sorrindo e juntou as mãos - Ela é tão amável!

- Sim - eu sorri - Ela é.

- E aquela lasanha que ela faz, ein?! É simplesmente maravilhosa, hoje eu vou fazer e aí venho trazer um pedaço para você, querido!

Eu até poderia falar para ela que estou indo viajar mas sei que se quer vai lembrar de fazer a lasanha e muito menos de que tivemos essa conversa.

- Obrigado, dona Flor, vou adorar - olhei para Adam que apontava para o relógio em seu pulso indicado que estávamos atrasados - Mas agora eu tenho que ir.

- Ah sim! Até mais, querido! Fique com Deus.

- Amém, a senhora também.

(...)

Eu abro a conversa com Erick no meu celular assim que Adam estaciona na porta do seu prédio. Ele nem chegou a visualizar a porra das mensagens.

- Vou ter que subir pra chamar esse cu seco, Adam, volto em quinze minutos.

- Ok.

Assim que entro no prédio o porteiro acena pra mim e eu acento de volta. Uso o elevador e depois de segundos já estou batentado, ou esmurrando, a porta do apartamento desse suricato desnutrido.

Depois de três longos minutos Richard abre a porta e eu entro apressado.

Erick e Richard moram juntos. Antes Zabdiel também morava aqui mas saiu porque não tava aguentando a bagunça dos dois.

- Bom dia, raio de sol - disse Richard - Claro que pode ir entrando, sua casa.

- Cadê aquele cara de cu?

Perguntei já estressado para Richard que saiu andando para a cozinha.

- Tá lá dormindo igual uma cabra seca.

Eu fecho os olhos tentando não matar aquele carrapato seco. Caminho até o seu quarto e quando abro a porta minha raiva só aumenta vendo ele esparramado na cama igual um sapo morto. Olho em volta para o quarto bagunçado e vejo uma bota no chão. A pego, e jogo na cara dele acertando em cheio.

Morena - Christopher Vélez Onde histórias criam vida. Descubra agora