Doce Pecado

Domingo.

     Narrado por Harry Potter

Não sei dizer ao certo quando minha vida mudou tanto, mas a maior parte de culpa, com certeza, é daquele maldito loiro.

Faz uma semana desde a minha conversa com clara. Na frente dos nossos pais passamos a nós falar bastante, eles parecem satisfeitos com a nossa proximidade.

Após saber das atrocidades que ocorreram com ela, ofereci o meu total apoio, guardar o que ela me dissera para comigo mesmo. É algo delicado demais para ser contado, nem meus melhores amigos, que não guardo segredo, não irão saber daquilo. É segredo da Clara, não meu.

Draco e eu passamos a nos falar muito mais, ele me ensinara muitas coisas, bandeiras, letras, são bastante coisas e significados, mas, pretendo aprender tudo que posso aprender. Comecei a me sentir mais a vontade para aceitar minha sexualidade, e tudo só comprovou que eu sou gay. O loiro também dissera que eu poderia ser DM sexual, ao perguntar o significado, pois sou lento demais, o abusado disse que é um caso muito raro, a qual um míope lerdo tem atração apenas por Draco Malfoy, um gosto sem igual.

Mesmo após lhe dar uns belos tapas, ele apenas gargalhava, e tomará meus lábios em um beijo de tirar o fôlego e deixar as pernas trêmulas.

Também tem o Blaise, que havia voltado no dia seguinte da nossa visita, ele ficará um pouco ressentido pelo que ocorrerá, e felizmente, no decorrer dos dias voltará a sorrir e  fazer piadas comigo.

Draco contou que tem visitas em sua casa, mas, nada mudou entre nós.

Até contei para o meu pai sobre minha sexualidade, o senhor James não ficou surpreso, pelo contrário dissera:

_ Estava apenas esperando você perceber, mas eu já sabia.

Foram essas palavras que usará e eu que estava nervoso ao contar, quebrei a cara lindamente.

Me arrisquei mais, dizendo-lhe que meu relacionamento é com Draco, isso sim, o deixou surpreso. Ele ficará pálido. Mas, se recompôs, não se opôs de nenhuma forma. Apenas me pediu para avisar ao loiro que se me magoar de alguma maneira ele lhe cortará o mini- malfoy.

Clara me visita bastante, Draco, Hermione e Ron ficaram com ciúmes, pois, de acordo com eles, é Injusto ela poder vir em casa e eles não. Mas não é culpa minha se minha mãe não gosta deles.

Mamãe ficou impossível de aturar, ela não parava de questionar sobre qual minha relação com Clara e quando iria pêdi-la  namoro. Deixei-a sem respostas o que lhe aborreceu bastante.

E para o meu azar, ela convidou o pastor junto a família para almoçar em casa, sendo hoje domingo e cedo fomos ao culto. Terei que cozinhar para um monte de gente hoje.

Pus a mesa e preguiçosamente subi as escadas com objetivo de ir chamar a mamãe e tomar um banho antes dos convidados chegarem.

Após meu banho, desci junto da mulher.  A campainha tocou. Fui presenteado com o enorme sorriso do papai após abrir a porta.

Ele entrou e ao deparar-se com a mulher, ele fechou a expressão.

Ela sorriu ladino para ele que manteve a mesma feição, ele se sentou na outra extremidade da mesa, frente à frente com a ruiva. Nem teve tempo de me sentar quando a campainha voltou a tocar.

Deixei com que, o pastor, a mulher, Clara e o filho mais velho entrassem.

Estou sentado entre Clara e o irmão, frente aos pais dos dois.

_ Oh... Me desculpem. Esse é meu filho, Henrique, e minha mulher, Samantha.

Conhecemos o pastor a pouco, um ano e dois meses, ele foi transferido para cá, e quando veio, não tinha trazido a família consigo, a primeira que ele trouxera foi a Clara e agora a mulher e o filho.