Doce Pecado

Brincadeira

       Narrado por Draco Malfoy

Eu não tinha muito que fazer nos domingos, por isso fiquei no meu quarto depois de almoçar com os meus pais, passei toda a tarde ouvindo música, sofrendo por músicas com letras comoventes mesmo a história não tendo absolutamente nada a ver comigo.

Dormi por volta das duas da manhã após decidir parar de ver vídeos aleatórios.

Acordei, fiz minha higiene, me vesti e desci. Tomei café da manhã com os meus pais.

Ao chegar na universidade notei que o trio já estava, eles estavam entretidos em uma conversa descontraída diferente das outras dos dias anteriores. Fico feliz por eles, pois seria uma pena destruíram uma amizade dessas.

_ Me desculpe, cara. _ Virei-me, um garoto um pouco maior que eu, negro,  havia esbarrado  com tudo em minhas costas.

_ Sem problemas.

_ Eu estava distraído. A propósito sou Blaise Zabini e você é?_ Pergunta estendendo a mão para mim.

_ Draco, Draco Malfoy. _ Apertei a mão.

_ Você é novo?_ Perguntou curioso, inclinando um pouco a cabeça.

_ Não, eu não sou. _ É algo normal para mim, esse tipo de pergunta.

_ Estranho, nunca o vi por aqui antes.

_ Digamos que eu não possuo muitos amigos e nem sou conhecido. _ Falei.

_ Que pena. _ Lamentou de maneira pesarosa. _ Gosto de fazer amizades, agora você tem um amigo. _ Ele sorriu de ponta a ponta.

_ Eu...

_ Tenho que ir, te vejo no intervalo, você cursa o quê?

_ Fotografia. _ Respondi aturdido com a animação dele.

_ Legal, eu curso computação. Tchau loirinho, nos vemos depois. _ Ele saiu sem me dar oportunidade de falar mais nada.

Ao chegar na sala tomei meu acento e me preocupei em prestar o máximo de atenção em tudo que me era ensinado. Quando chego a hora do intervalo apenas guardei as minhas coisas e saí.

_ Oi, loirinho._ O garoto chegou por trás fazendo-me dar um pequeno pulo por conta do susto.

_ Droga... Você me assustou. _ Reclamei colocando uma mão sob o peito, ele riu me contornando para sentar-se em minha frente.

_ Me tire uma dúvida, qual o nome da tinta que você usou? _ Semi-cerrei os olhos, ele sorriu divertido.

_ Meu cabelo é natural! _ Exclamei bufando, é apenas genética.

_ Aham, mas então por que você não tem amigos?

_ Porque gosto de ficar sozinho. _ Dei de ombros.

_ Não acredito nisso, todos querem companhia mesmo negando.

_ Eu não, eu não gosto de companhia. _ Repeti.

_ Problema o seu, agora vai ter que me aguentar e de brinde terá que aturar a Pansy.

_ Quem é Pansy? _ Pergunto.

_ Eu sou Pansy. _ Virei o rosto para olhar a dona da voz, uma garota de cabelos chanel, vestida com uma calça preta, camisa verde musgo de gola alta, uma jaqueta jeans, seus lábios continham uma cor vermelha que tenho certeza que é pelo batom, um delineado perfeito, um piercing nos lábios, dois brincos em cada orelha e um sorriso brincalhona nos lábios, sua postura totalmente reta. Uau, ela é muito gata.

_ Pare de babar. _ Zabini riu

_ Ele é gay. _  Diz a garota sentando-se ao lado de Zabini, a olhei com uma sobrancelha arqueada. Ela deu de ombros. _ Qualquer cara hétero teria desmaiado em seu lugar, e sempre reconheço os meus.