Com a liberdade em abundância o ser humano se mostrou o verdadeiro monstro que habita essa terra, a cada ano que se passa vêem sido mais difícil sobreviver sozinha mas em um piscar de olhos tudo pode mudar.
A história se inicia entre a 8⁰ temporada...
Bikini fio dental, sol extremamente quente, chinelo no pé, cadeira de praia encima do carro e assim seria meu dia perfeito se não fosse as aberrações que não paravam de fazer barulho lá em baixo! Suspiro já cansada de todo esse barulho e dou uma espiada para ver quantos tinham mas antes mesmo de conseguir reagir as coisas foram derrubadas por flexas com detalhes verdes, arregalo os olhos pelo susto e procuro quem foi.
Vem cá, porquê você tá de bikini e argila na cara como se estivesse num osis? Não tem amor à vida menina ? -
- Só faltou me bater na cara com toda essa sua brutalidade senhor Daryl! - cruzo os braços e desço de cima da Kombi só de bikini e chinelinho branco - Obrigado. Sabe, eu privo muito pela minha vaidade! Não é como se estivéssemos numa guerra.
Senti como se o grande homem iria me esganar ali mesmo mas de repente ele coloca a mão no rosto tentando segurar a risada como se tivesse lembrado de algo muito engraçado.
- Oque eu fiz ? - olho em seus olhos com uma cara de tacho nem entender nada.
Você é estupida. Preciso que se arrume pois iremos à um local, você tem 15 minutos - Daryl sai da minha vista indo para a floresta sem dizer mais nada.
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Tiro minhas coisas de cima do carro com muita preguiça e entro na kombi quase que chorando por ser forçada a sair do meu banho de sol, passo alguns lencinhos em meu corpo, desodorante e perfuminho de neném para ficar bem fresca, por fim coloco minhas roupas e sapato e espero Daryl do lado de fora enquanto penteava meus cabelos mas não demorou muito mais para o mesmo chegar.
- Tava soltando um barro ? - Falo sorrindo e ele desvia o olhar confirmando que realmente estava oque por algum motivo me fez rir mais ainda.
Mantém a postura menina -
- Tão lindinho mas tão ogro - coloco a mão na testa dramatizando a situação e corro para o banco do passageiro quando ameaça de me deixar aqui.
[...]
Admirava a vista do verde absoluto, da natureza que invadia casas e carros em todo lugar até que decido finalmente dizer algo.
- Você não me disse quantos anos tem. - O grandão me olha pelo espelho com uma cara de desacreditado antes de falar.
Quem se importa com idade e aniversários quando se estamos num apocalipse à anos - Suas palavras saiam como facas afiadas.
- Tu só tens um tom para tudo ? Ou só fala assim comigo pq não vai com a minha cara ? - Começo a ficar irritada com a situação mas não me permito me alterar, começo a bater minhas unhas no meu joelho tentando me desestressar.
