Imagines • Harry Potter

T.R | Você pertence a mim

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Aviso: Este capítulo contém relacionamento tóxico, possessivo e tortura. Não apoio nada do gênero, fiz apenas porque foi pedido especial de uma amiga. Caso não se sinta confortável, por favor não leia.

Todos os envolvidos têm 17 anos, maior idade bruxa.

A pedido de herdeira_do_sbt

P.o.v Tom

Saio da sala de poções assim que Slughorn nos libera. Não aguentava mais ouvir aquele velho desprezível falar, e eu ainda tenho que manter minha postura de bom moço para todos, mal sabem eles.

Vou em direção a câmara secreta, na qual abri ano passado, para encontrar a única pessoa que tem importância para mim, a única a qual me entende, Sn.

Estava indo a caminho do banheiro feminino quando escuto risadas, ignoro porém paro ao ouvir a voz familiar de Sn.

Me espreito atrás de uma parede para poder ver com quem ela falava e não ser visto.

Estava conversando e rindo com um sangue ruim da corvinal, meu sangue ferveu e meus punhos se fecharam ao ver eles juntos tão íntimos. Quem ela acha que é para me trocar por um nascido trouxa?! Se acha que irá continuar me fazendo de besta saindo ilesa está muito enganada, ninguém tem esse direito sob o Lord das Trevas.

Vou em direção aos dois, mas penso melhor e recuo. Não se deve tomar decisões precipitadas, planejarei a pior forma de tortura a eles. Iram se arrepender.

P.o.v Sn

Me distraio enquanto converso com Ethan, um corvino que conheci na aula de transfiguração. Quando percebo que estou atrasada para encontrar Tom, tínhamos marcado de se ver na câmara secreta.

— Obrigada mais um vez por ter me ajudado no dever, mas eu preciso ir, estou atrasada para um compromisso. — explico ao garoto

— Sem problemas, te vejo por aí.

Saio andando um pouco mais rápido, Tom odeia atrasos.

Assim que chego no banheiro percebo que Tom não me esperava, dou de ombros e falo a senha que me ensinou para eu poder entrar sem precisar dele.

— Tom, está aqui? — ouço minha voz escoar por toda a câmara

— Estava esperando por você — pulo assustada ao ouvir de repente sua voz.

Me viro e vejo Tom com a varinha em mãos, ele estava com um rosto maligno, o mesmo que faz quando está prestes a fazer algo de ruim.

— Me desculpe pelo atraso perdi a ho- — o garoto me interrompe antes que eu possa terminar de me explicar.

— Sabe, estava indo te encontrar quando a vejo se engraçando com um sangue ruim — fala rigidamente e com uma expressão de nojo.

— Eu nã-

— APENAS EU FALO AQUI! — gritou exaltado

Me assustei mais do que já estava com o seu tom de voz, ele nunca havia falado assim comigo.

— É desprezível o jeito que você se joga para qualquer um.

— Eu não estava me jogando para ninguém! Ele apenas me ajudou com uma dúvida. E se eu estivesse qual seria o problema?! Nós não temos nada Tom, eu não preciso ficar me explicando para você. —  falei o que estava entalado em mim, ele não é ninguém para me exigir explicações.