C.D | Eu te amo

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Todos os envolvidos têm 17 anos, maior idade bruxa.

P.o.v Sn

— Cedric Diggory!

Ouço a voz de Dumbledore ecoar por todo local após ler o papel cuja o nome do meu namorado, logo seguido de aplausos.

Meu mundo desmorona, entro em desespero internamente. Ele disse que não iria colocar seu nome, o torneio foi motivo de diversas brigas entre nós. Eu avisei que é perigoso, pode acontecer algo com ele e mesmo assim insistiu em participar.

O desespero passa e outro sentimento começa a tomar conta de mim. Todos a minha volta estão batendo palmas e comemorando porém não presto atenção em nada, apenas a raiva está me consumindo. Viro para o lufano com olhar de julgamento, ele também mantinha seus olhos em mim como se esperasse uma resposta. Apenas balanço minha cabeça negativamente e saio correndo dali.

Corria pelos corredores de Hogwarts sem rumo, apenas precisava de um lugar para pensar. Quando lembro do banheiro dos monitores, costumo ir para lá quando preciso de um tempo só para mim pois quase sempre está vazio.

Entro no banheiro e apoio minhas mãos na pia, tentando raciocinar o que acabou de acontecer. De repente ouço um barulho e percebo que não estava sozinha.

Olho Cedric pelo reflexo do espelho e digo simples:

— Saia!

— Querida, por favor...

— Não! — exclamo exaltada — Não venha com "querida". Conversamos, brigamos diversas vezes para no final você participar desse torneio idiota!

— Você precisa entender o meu lado, eu tenho direito de participar. É uma honra estar no Torneio Tribruxo.

— Eu entendo, é claro que eu entendo, mas você também precisa me compreender. O Torneio é perigoso, pessoas morrem nele, eu apenas quero o seu bem.

— Vai dar tudo certo amor, eu irei ganhar por você.

— Eu só... não posso te perder — Logo lágrimas silenciosas se fazem presentes sem que eu pudesse controlar.

O garoto então me puxa para um
abraço no qual eu retribuo o apertando forte. Ele afagava meu cabelo enquanto sussurrava que tudo ia ficar bem.

Aos poucos vou me acalmando. Sempre era assim, quando me sentia mal era preciso apenas um abraço dele que eu melhorava. Era como se sentir em casa.

Me separo do abraço após um tempo. O moreno coloca suas mãos entre meu rosto e seca minhas lágrimas com os polegares.

Ele enclina a cabeça e sela nossos lábios rapidamente. Me senti completamente bem e o puxo de novo antes que se separe para agora um beijo de verdade.

Envolvia muito carinho, porém havia também o fogo e alívio da tensão que estávamos passando.

O beijo se tornava cada vez mais intenso e profundo. Cedric vai andando até a pia e me sobe nela sem o mínimo esforço.

Suas grandes mãos apertavam minha coxa por cima da saia escolar, já as minhas arranhavam sua nuca o fazendo soltar suspiros em meio aos beijos.

— Tem certeza? — pergunta ao se separar ofegante

— Não há algo que eu queira mais

Após disser tal frase me inclino para o seu pescoço deixando beijos suaves no local. Em meio a tantas brigas e desavenças estávamos a semanas sem qualquer tipo de intimidade. É justificável estarmos tão desesperados assim.

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