Durma anjo pecador.

Nifilim

Voltei para o quarto, sentei na cama, Kristy estava sentada na cama dela. Não disse nada.
- Kristy?
- Diga.
- Se ela é como você,  você também é um nifilim?
- Não. Ela é filha de Deus com uma humana. Eu fui criada pelo Diabo, não fui gerada, fui esculpida com fogo, dor, ódio,  sede por sangue.
A encaro meio assustada, mas a expressão dela é suave.
- Então se ela é filha de Deus ela deve ser uma espécie boa, não é o correto?
- Nifilins não são bons, eles são cheios de rancor, eles destroem vidas para continuarem joviais. Helena é classificada de duas formas, Súcuba e Nifilim.
- Súcuba. - repeti pensativa. - O que é?
- Você não era de ler não?  - ela faz careta.
- Não muito.
- Súcubo, são mulheres que tem o dom da sedução,  elas seduzem os humanos. Tranzam com eles e sugam suas almas, e as dão ao meu pai.
- Como ela pode ser filha de Deus?
- É simples. Ele dá o livre arbítrio,  ela se colocou na maldição de súcuba, nifilim ela não teve a escolha de ser ou não.  No mundo existem alguns seres místicos,  não como na mitologia grega, mas seres destrutivos,  malignos e alguns anjos também,  anjos e demônios estão ali o tempo todo vagando dentro de corpos de humanos. Uma das suas amigas,  Rhavila, um anjo a possuiu uma vez, ela salvou sua vida, você lembra?
- Sim, lembro. Aquilo foi incrível.
- O mundo está cheios de criaturas boas e ruins meu amor. - ela torce um pouco a boca, como num gesto de correção.  - desculpe. Meggae.
Eu a encaro, me levanto da cama e a beijo num gesto único,  ela não exita em me beija também. Um beijo quente, a mão dela percorre o meu corpo inteiro e eu me sinto quente, num fogo ardente de paixão.  Ela me deita na cama e começa a tirar minha roupa.
- Os garotos. - sussurro.
- Xiii. - ela põe o dedo indicador na minha boca para que eu pare de falar. - Eles não vão acordar, é só você gemer baixinho.
Ela tira toda minha roupa, mas eu ainda não consegui tirar a dela por inteiro, ela ainda está de calcinha. A lingua dela percorre os lugares mais escondidos do meu corpo. Ela chupa meus seios com força,  e vai descendo. Aquilo estava me deixando louca. "Ponha logo esses dedos dentro de mim."  Ela então o faz. Com a língua entre as minhas pernas bem abertas e três dedos ela me faz enlouquecer. Eu precisava daquilo.  Eu queria aquilo. Ela demora uns trinta segundos e então me faz gozar. Ela era boa naquilo. Quão gostosos eram aqueles dedos, aquela língua.  Ela sobe e me beija.
- Eu amo você.
Arregalo os olhos começo a me levantar me afastando dela.
- Como pode dizer isso?
- Eu não te amo de agora Meggae. Eu dei uma olhada em você na terra. Acredite nossos destinos já estavam entrelaçados.
- Pare Kristy.
Eu me vesti rapidamente,  me deitei na cama de costas para Kristy, mas a olhava de canto de olho.
- Tuas mãos,  se encaixam nas minhas, teu beijo encaixa no meu. Pelo ser nojento que meu pai criou você acha que eu não possa amar? Ou você acredita em Helena?
Eu a ouvia calada. Ela podia ler o que eu pensava então eu a ignorei, não pensei em nada, fechei os olhos e dormi, por mais difícil que fosse fazer aquilo.