É uma dor desgraçada. Uma angústia, que sinto me roendo. Me sinto acorrentada, presa em uma jaula como se tivesse feito o maior dos crimes. Sinto medo, saudade descontrolada. Sinto meu corpo caindo, fraco, desmotivado e sangrando, a mente me diz para continuar, lutar até o fim, mas meu corpo já não obedece. A esperança nunca morreu, há dias que ela vem com força e parto pra luta, sem desitir, mas faz tempo que ela não aparece, será que dessa vez morreu? Dizem que é a última que morre, se tiver morrido eu tô fudida. Lembro de tudo, jamais vou esquecer, o que vi nunca será apagado.
Sinto tudo de novo e volto no mesmo dia, lugar e momonto, sinto a mesma agonia, dor, revolta e medo. Vejo o sangue, o choro, o desespero, a angústia. Morri de novo. Tento me levantar, mas algo me puxa, tá sempre me fazendo retroceder, as vezes tudo se volta contra mim, e não há mulher forte que aguente, tudo é mais forte que eu. Penso em suicídio, viagens, eu só queria sair daqui e ir pra bem longe, um lugar onde não haja dor, me sinto quebrada. Eu sei que vou conseguir, mesmo que já não chegue inteira, mas ultimamente ando fraca.
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Textos e Poesia
PoetryTexto e Poesia. "A poesia é o que acontece quando nada mais pode." *Todas as obras publicadas aqui, são de minha autoria.*