Cap 32 - Himawari.

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Gente, me perdoem pela demora!

Meu aniversário foi essa semana, então eu nem tive tempo para postar atualização pra vocês!

Espero que gostem do capítulo de hoje!

Comentários são sempre muito bem-vindos! :)



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Hanabi:

Hinata se contorcia de dor enquanto gritava com a força que a restou, ficando ainda mais rouca e com os lábios maltratados de tanto mordê-los, tentando desta forma, conter um pouco de sua dor.

Konohamaru, que estava ao seu lado esquerdo no trono, segurava seu enorme cabelo enquanto eu segurava suas mãos trêmulas, tentando aplacar um pouco da dor dela.

Como Jiraiya não podia se retirar agora da sala do trono por causa da guarda real fortemente armada lá fora, ele apenas mantinha a cabeça baixa, para não presenciar sua rainha parindo e a deixar de certa forma, desconfortável, naquele momento tão íntimo.

O mesmo fez parecer que observar as armaduras reais — agora, prateadas com detalhes em ouro branco — fosse muito mais interessante do que sua rainha dando a luz ao próximo herdeiro do trono.

Shizune incentivava Hinata a fazer mais força, enquanto secava o suor que escorria por seu rosto fino e delicado com um pano quente e úmido.

-Vamos, majestade! Falta só mais um pouco, a senhora consegue! — Shizune falou.

-Hina-chan, força! Já consigo ver a bebê daqui! — Konohamaru incentivou, enquanto olhava para onde a parteira estava com a mão.

Hinata então deu um último grito de agonia, depositando nele toda a esperança de que aquilo logo acabasse.

-Céus, como isso dói! — Reclamou a mais velha, com o rosto vermelho e suado.

-Só mais uma vez, majestade! — Katsu pediu, com certo entusiasmo na voz.

-Puta merda! — Gritou.

Konohamaru e eu nos entreolharmos de maneira curiosa. Aquelas palavras eram completamente desconhecidas para nós.

Por alguns segundos, eu havia me esquecido que Hinata havia passado longos meses na terra, convivendo com os terráqueos.
Era de se esperar que ela pegasse para si alguns costumes deles.

Hinata fechou os olhos e apertou minha mão com força e deu mais um gemido sôfrego, seguido de um grito.

Senti o piso estremecer diante do grito carregado de dor, ansiedade e desespero dela.

E então, com muito esforço e gritos estrondosos, o bebê nasceu.

Katsu pegou a pequena garotinha nos braços da forma mais cuidadosa possível e a enrolou em alguns panos mornos.

Cheguei mais perto da parteira para observar melhor o bebê.
Katsu passou um dos panos pelo rosto da pequena princesa de forma
leve e cautelosa, tirando um pouco do sangue ali presente.

Os poucos fiozinhos de cabelo eram escuros e lisos, assim como o de todos do clã Hyuga.

Mesmo ainda coberta com uma fina camada de sangue, pude ver que sua pele era tão pálida quanto a de Hinata, mas as bochechas gordinhas estavam tingidas de um tom vermelho-cereja, a deixando muito fofa.

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