Um; Adrien

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Veio aí!!!! Espero que gostem desse primeiro cap!!

Esse é no ponto de vista do Adrien e o próximo vai ser no da Marin, com a mesma cena praticamente!!

Quero feedback p'ra saber o que estão achando!

Desculpem os erros mores! ❤️

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Adrien's POV

Eu estava em meu quarto terminando o livro que tinha que ler para literatura naquela semana quando um movimento na janela vizinha chamou minha atenção.

Marinette – mais conhecida como a garota que tirava meus suspiros desde a quinta série – parecia discutir ao telefone. No mesmo momento, larguei meu livro e passei a observar seus movimentos.

Ela andava de um lado ao outro do quarto enquanto gesticulava com uma das maos, apesar de estar tendo aquela conversa ao telefone. Eu não queria ser o vizinho bisbilhoteiro ou stalker, então tentei voltar minha atenção ao livro novamente.
Todavia, aquelas páginas e a incrível escrita de Jane Austen não eram mais minha prioridade.

Vi o exato momento em que ela praticamente atirou o celular longe e passou as mãos pelo rosto. Parecia exausta. Eu sabia de toda a responsabilidade que ela carregava com a equipe, fora o tanto de trabalho comunitário que ela fazia.

Mas naquele momento, sua expressão cansada não parecia ser por causa daquilo. Pensei um pouco e então cheguei a conclusão de que o motivo daquela preocupação só podia ter relação com Luka, seu namorado. Eu, particularmente, não era fã dele e não digo isso por causa de seu relacionamento com Marinette. Eu tinha outros motivos para não gostar daquele cara.

Eu fazia química junto com ele e, usando como referência seu comportamento nas aulas, eu já tinha vontade de dar uma lição nele. Ele era o legítimo babaca e se achava apenas por ser o capitão do time de basquete, como se isso fosse um glorioso motivo para passar por cima de tudo e todos naquela escola. E, claro, eu estava incluído naquela lista de "fracassados", como ele costumava dizer ao passar por mim pelos corredores.

E é por isso que eu – sempre que olho para Marinette – penso em como aquela garota merece alguém melhor para ela. Alguém que a entenda da forma que eu entendo. Alguém que a complete e que faça-a a garota mais feliz desse mundo.

Eu só queria ter a sorte de ser esse alguém e esperava o momento em que ela olharia para mim e perceberia que eu era o escolhido.

Acho que fiquei tempo demais olhando para ela pois, quando retornei de meus devaneios, ela estava me encarando com um sorriso fofo no rosto. No mesmo momento senti meu rosto enrubescer.

E, quando me recuperei da vergonha de ter sido pego encarando-a, sorri fraco para ela enquanto sentia meu coração bater fortemente junto ao frio na barriga que sempre me atingia quando ela aparecia.

Ela abriu mais o sorriso para mim e então desviou o olhar, suspirando. Eu, movido pela vontade que tinha de ajudá-la a se sentir melhor, procurei em meio a minha confusão de papéis jogados na cama umas folhas que usava para fazer resumos e peguei minha caneta de quadro. Percebi que ela voltou a olhar para mim, dessa vez com uma expressão curiosa. Sorri por dentro e então escrevi em letras graúdas, logo mostrando para ela, a seguinte pergunta:

 Sorri por dentro e então escrevi em letras graúdas, logo mostrando para ela, a seguinte pergunta:

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Ela sorriu fraco e também pegou um papel. Esperei que ela escrevesse e mostrasse para mim sua resposta que, devo admitir, não me ajudou a descobrir o motivo de sua tristeza naquela noite.

Soltei um sorriso compreensivo em sua direção e escrevi:

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Soltei um sorriso compreensivo em sua direção e escrevi:

Soltei um sorriso compreensivo em sua direção e escrevi:

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Ela deu de ombros e desviou o olhar para o chão. Eu apenas suspirei e voltei meu olhar para as folhas que tinha em meu colo, logo começando a escrever a frase que tanto me atormentava e que eu não tinha coragem de dizê-la diretamente para ela.

Mas, quando mostrei em sua direção, já era tarde

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Mas, quando mostrei em sua direção, já era tarde. As cortinas haviam sido fechadas e, aquelas três palavras escritas na folha seguiram, mais uma vez, presas em tentativas falhas de declarar o quanto eu a amava...

[...]

Uma meia hora depois do ocorrido, eu já havia conseguido terminar as poucas páginas que restavam do livro e agora organizava meus papéis para que pudesse me deitar em seguida. Coloquei uma música animada para tocar enquanto fazia isso e, aproveitando que estava só eu no quarto e que ninguém poderia ver, comecei a dançar no ritmo da música enquanto cantarolava a letra.

Eu, como fã assumido da Disney, obviamente estava cantando uma das músicas de High school Musical.

Comecei a cantar mais alto e, na minha cabeça, eu realmente estava dentro do filme enquanto seguia cantando animadamente enquanto me mexia ao ritmo da música. Tinha até esquecido que era para eu estar organizando meus materiais de volta na escrivaninha.

Me senti tão leve e fechei os olhos, seguindo com a cantoria. Uma de minhas mãos estava simulando um microfone em frente a minha boca e eu estava me sentindo o máximo. Acabei cantando toda a música e, ao final, me atirei na cama como se realmente estivesse dentro de um musical e comecei a rir sozinho.

As vezes eu penso "deve ser por isso que sigo sendo invisível para Marinette", afinal, por que ela me escolheria tendo todos os homens do mundo como opção? Eu era um ninguém perto dos caras que eu sabia que já tinham tentando algo com ela.

Suspirei, levantando da cama e terminando de organizar tudo direitinho na escrivaninha. Quando fiquei satisfeito com o resultado, fui até meu banheiro para me preparar para dormir. Escovei meus dentes, coloquei meu aparelho móvel – que, infelizmente, eu tinha que usar todas as noites – e andei de volta até o quarto. Liguei o abajur ao lado da cama e apaguei a luz do quarto, logo me deitando e me afundando em meu colchão macio.

Quando estava bem acomodado, apaguei o abajur e fechei meus olhos.

Naquela noite, sonhei com um par de safiras e lábios rosados. Dessa vez, aquele olhar tão conhecido por mim e aqueles lábios carnudos estavam direcionados a mim.

You belong with me Onde histórias criam vida. Descubra agora