Dez; Marinette

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Chegueiiii

Então não sei o q dizer então so dale

Desculpem os erros e espero que gostem! ❤️

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Marinette's POV

Dor. Era isso que eu sentia. Não física, mas emocionalmente falando.

Era isso.

No momento em que vi Luka agarrado àquela garota, foi como se meu mundo tivesse desabado e não foi pelo fato de eu amar Luka e sim por estar me sentindo usada. Traída. Eu paralisei.

Senti lágrimas se formarem no canto de meus olhos e podia sentir o olhar das meninas sobre mim. Era uma situação humilhante.

Eu estava desconfortável desde o início daquele jogo pois, desde a noite passada, treinava uma forma adequada para terminar tudo com Luka, apenas para no final de tudo eu ser apunhalada pelas costas. Eu era uma idiota mesmo.

Respirei fundo e desviei o olhar, usando de toda a força restante em meu corpo para sair daquele lugar. Olhei de relance para Chloe, que tinha seu olhar fixo em mim e parecia pensar em uma forma de se aproximar. Suspirei e, vendo que não iria conseguir mais segurar as lágrimas, saí correndo daquele lugar.

– Mari!!

Pude escutar Chloe gritar mas segui correndo para o mais longe possível. Entrei no corredor que dava acesso às salas de aula e corri direto para um lugar que eu sabia que ninguém me encontraria e que também era um de meus favoritos naquela escola: a biblioteca.

Para minha sorte, estava aberta e eu apenas corri para dentro rumo ao canto mais afastado daquele lugar e me sentei no chão, desabando.

Abracei minhas pernas e escondi meu rosto nos joelhos e chorei. Chorei por ter sido uma idiota e ter me submetido a sei lá quanto tempo assim. Idiota por ter acreditado em Luka todas as vezes. Por ter me permitido amá-lo em algum momento da minha vida. Eu fui burra demais.

Não conseguia parar de chorar, por mais que tentasse. Eu estava quebrada por dentro.

– Mari? – ouvi uma voz abafada chamar da entrada e logo reconheci como sendo a voz de Chloe. Suspirei. Não esperava ser encontrada aqui, mesmo sabendo que todos os meus amigos tinham consciência de minha paixão por esse lugar. – Mari, você está aqui? É a Chloe...

Respirei fundo, tentando limpar as lágrimas que caiam incessantemente de meus olhos e juntei forças para responder.

– A-aqui...– disse, respirando fundo mais uma vez. Ouvi passos se aproximando e logo Chloe apareceu na minha frente com o semblante preocupado. – Eu...

Antes que eu pudesse dizer algo, ela se abaixou e me puxou para um abraço forte, sem dizer nada. Retribui seu gesto, logo começando a chorar novamente.

– Shhhh, Mari...vai ficar tudo bem, meu anjo...– começou a fazer um cafuné em meus cabelos, na tentativa de me acalmar. – Ele foi um imbecil e não merece uma lágrima que você derrama...

Tentei falar algo mas as lágrimas não paravam de cair. Não sei por quanto tempo permanecemos abraçadas mas, quando finalmente me acalmei, nos afastamos e eu tinha certeza de que deveria estar com a cara péssima. Chloe me olhou, sorrindo fraco.

– Vamos, Mari...– levantou-se e estendeu a mão para me ajudar a fazer o mesmo e assim eu fiz. – Vamos para a minha casa. Acho que tudo que precisamos hoje é uma noite regada a um bom vinho com muita pizza, o que acha?

Sorri fraco, assentindo e então começamos a andar para fora da biblioteca.

Quando saímos, nos deparamos com Alya e Zoé que pareciam bastante preocupadas e, assim que me viram, vieram correndo me abraçar. Me segurei para não desabar novamente.

– Noite das garotas na minha casa hoje! – Chloe anunciou.

Todas comemoraram e eu até me contagiei um pouco. Sabia que estavam fazendo aquilo unicamente para me animarem e eu tinha plena consciência de que era a pessoa mais sortuda do mundo por tê-las em minha vida.

[...]

Na manhã seguinte, cheguei em casa exausta. As meninas e eu não tínhamos dormido quase nada e havíamos passado a noite inteira comendo pizza com vinho e rindo das histórias de Zoé, além de alguns filmes assistidos. Eu havia até me distraído um pouco de tudo e elas, após eu me abrir e contar o que tinha em mente antes de toda aquela confusão, quase saíram correndo com um taco pra bater em Luka. Não iria me opor caso tivessem ido, inclusive...

Suspirei, trancando a porta e indo direto para o meu quarto. Larguei minhas coisas sobre a cama e fui até o banheiro.

Quando voltei, entretanto, meus olhos focaram em um canto de meu quarto onde uma linda rosa vermelha repousava. Franzi o cenho, indo até ela e pegando-a. Sorri involuntariamente, mesmo sem entender o motivo dela estar ali.

E então vi que, junto dela, tinha um bilhetinho. Peguei-o para ler e choquei-me ao ver quem havia sido o remetente.

Adrien.

Oi, princesa

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Oi, princesa...

Estou lhe dando esta rosa apenas para dizer que estarei sempre aqui, para tudo. Saiba que você pode contar comigo para tudo, viu?

Com amor,
Adrien.

Sorri ao ler aquilo e não pude evitar de sentir meu coração bater mais forte. Adrien era um fofo.

Doeu entender que, anos atrás, eu havia ignorado tudo que sentia por ele e começado um relacionamento com alguém tão podre como Luka.

Eu havia sido burra e sabia que agora era tarde demais...

You belong with me Onde histórias criam vida. Descubra agora