Seis; Marinette

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Os dias de glória dos Adrinette estão mais próximos do que imaginam...👀

A Mari é um pouco insegura mesmo...

Esse vai ter Lukanette pq logo será o FIM deles...

Esse foi mais pra desenhar o relacionamento deles e do que era baseado...

O próximo cap serão uns tts e tal...

Desculpem os erros e espero que gostem! ❤️

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Marinette's POV

– Poderia ter sido mais educado com ele, não é? – disse, assim que ele deu partida no carro. – Ele nunca fez nada para você!

Luka revirou os olhos e seguiu de olho na direção enquanto eu apenas bufei. Estávamos indo para a casa de uma das líderes de torcida, onde seria dada uma festa triunfal de encerramento do ensino médio. Eu, particularmente, não estava com muita vontade de comparecer mas como vi que minhas amigas também iriam, resolvi ceder.

– Não sou obrigado! – disse, sem tirar os olhos do trânsito. Meneei a cabeça, desviando o olhar. – E também...quem se importa?

– Eu me importo! Poxa, Luka...– tá, agora eu estava começando a me irritar. – Ele é meu amigo...

Ele meneou a cabeça e me ignorou. Bufei, virando para a janela e observando a paisagem.

Cerca de alguns minutos depois, chegamos a mansão em que a festa ocorreria e vimos que já haviam diversas pessoas no local. Umas já bebiam e cantavam alto, outras estavam apenas aproveitando a piscina e algumas faziam aquele jogo em que escorrega no sabão. Suspirei. Olhando aquilo, eu tinha ainda mais certeza de que preferia estar em casa.

Luka estacionou e então descemos. Ele veio na minha direção e segurou minha mão. Trancou o carro e começamos a andar para a casa.

Todos que nos viam já começavam a tentar chamar a atenção e eu apenas sorria. Odiava ir em festas por esse motivo: ser o centro das atenções.

Luka largou minha mão e passou seu braço pela minha cintura, puxando-me para ele.

– Não sei se vou ficar muito tempo, Luka...não estou muito no clima hoje...

Disse assim que paramos em um canto menos movimentado. Ele me olhou e soltou um sorrisinho de canto.

– Eu não planejava ficar muito mesmo, pequena...– apertou minha cintura e eu apenas encarei-o. – Acho que na minha casa teremos mais vantagens do que aqui, não acha?

Continuei encarando-o e, por fim, sorri sacana também.

– Concordo e faz muito tempo que não fizemos isso, não é? – ele assentiu, sorrindo. Me aproximei dele e rocei meus lábios nos seus e senti sua mão apertar minha bunda. – Ansiosa já...

E, após um selinho em seus lábios, me desvencilhei de seus braços e fui caminhando até as pessoas que já dançavam envolta da piscina.

[...]

Já 'tá queimando baby...Anos luz na sua frente – Zoe cantava animadamente com um copo na mão e eu apenas seguia seu ritmo, cantando também. Alguns metros da gente, Nino e Alya estavam aos amassos. – Pode me chamar de lady...Mas não sou tão inocente...

– Desse jogo 'cê não quer sair...Porque...– praticamente gritamos uma para a outra, continuando com os movimentos do corpo. – Tá viciado no meu chá...Se lambuzando no meu chá...Baby eu sei que te excito...

Rebolávamos no meio da multidão, já completamente envoltas na música e na adrenalina do momento. Vi Luka se aproximando de mim enquanto também tinha um copo em mãos e parecia ligeiramente mais bêbado do que antes.

Continuei dançando e então senti ele se posicionar atrás de mim, segurando minha cintura. Impulsionava minha bunda até sua pelve e sentia-o já mais alegrinho. Sorri comigo mesma.

Foda-se se estávamos em um momento ruim de nosso relacionamento. Foda-se se ele não prestava. Foda-se se estávamos mais próximos de um término do que de um relacionamento, de fato.

Naquela noite, eu queria era dar.

Então me virei para ele e, sem cerimônias, capturei seus lábios em um beijo quente e logo senti uma de suas mãos apertar minha bunda. Afundei meus dedos em seus cabelos e grudei meu corpo no seu.

Separei nosso beijo e me aproximei de sua orelha, deixando uma leve mordida ali.

Vamos embora...

Foi tudo que eu disse antes dele pegar na minha mão e praticamente me arrastar para fora daquela festa.

[...]

Acordei no dia seguinte com uma leve dor de cabeça e eu já sabia que era por causa do álcool ingerido no dia anterior. Suspirei, me ajeitando na cama e olhei para o lado, onde Luka dormia de forma serena.

Fechei meus olhos, tentando não focar naquele desconforto na cabeça e então me lembrei da noite anterior e de como havíamos parado na cama de Luka no final de tudo.

Lembrava de estar levemente alterada e, impulsionada pelo calor do momento e da música que tocava, acabei me entregando a Luka. Mas, pensamento de maneira positiva, ao menos tinha saído da seca em que estava.

E a noite tinha sido quente. Até demais, diga-se de passagem.

Mas, apesar de tudo, era como se nada estivesse como era antes e aquilo me machucava. Talvez fosse realmente melhor acabar com tudo de uma vez, assim como minha mae disse para mim esses dias.

Eu só não havia feito isso ainda por pura insegurança pois, se eu fizer, quem irá me amar?

You belong with me Onde histórias criam vida. Descubra agora