Doze; Adrien

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Demorei mas cheguei!!!!

Gente eu tava c bloqueio e tudo q escrevia parecia que não encaixava com a ideia que eu tinha sabe? Ai ai

Enfim desculpem os erros e espero que gostem! ❤️

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Adrien's POV

Passei os três dias que antecederam o baile praticamente preso em casa. Com a correria do baile e da formatura, a escola estava um verdadeiro caos e,
aproveitando que as provas já haviam sido feitas e eu já estava com todas as notas fechadas, resolvi me dar ao luxo de faltar aqueles últimos dias e meus pais me apoiaram.

Então, passei três dias a base de guloseimas, livros e preguiça. Muita preguiça.

Agora, a apenas algumas horas do grandioso baile, eu estava atirado na cama assistindo algo aleatório na TV. Eu era um inútil, sem dúvidas.

Suspirei, levantando e ficando sentado na beirada da cama e eu tinha certeza de que meus cabelos estavam muito provavelmente uma completa bagunça. Levantei-me da cama e fui até minha escrivaninha pegar meu livro para quem sabe voltar a ler entretanto, quando virei de volta para a cama, algo me chamou a atenção na janela vizinha. Marinette estava com os cabelos enrolados em uma toalha e fazia sinal para o papel que segurava, onde estava escrito:

Você vai hoje a noite?

Eu sorri fraco e virei novamente para a escrivaninha, logo procurando o bloco de folhas que usava para me comunicar com ela. Peguei minha caneta de quadro e rapidamente escrevi uma resposta.

A única provável, afinal, eu não estava com a mínima vontade de ficar sozinho naquele lugar.

Não, vou estar estudando...

A expressão dela pareceu se entristecer e percebi que estava escrevendo mais uma resposta.

Gostaria que você fosse...

Ao ler sua resposta, senti meu coração dar cambalhotas no peito. Ela...ela queria que eu fosse? Mas...

Devo ter ficado olhando em sua direção feito um idiota pois, quando retornei de meus próprios devaneios, percebi que ela soltou um suspiro e desviou o olhar, logo desaparecendo de meu campo de visão.

Tive vontade de socar minha cabeça na parede. O que será que ela queria dizer?
Ela queria que eu fosse ao baile com ela ou que eu fosse ao baile?

Odeio ser lerdo!

Desviei meu olhar da janela me sentei na cama, logo me perdendo novamente em pensamentos. Aquilo havia mexido comigo e agora eu estava completamente confuso. Tinha medo de ir, achar que era uma coisa e quando chegasse lá ver ela com outra pessoa.

Mas, ao mesmo tempo, tinha medo de ser exatamente aquilo que imaginei e, ao não comparecer, perdê-la para sempre.

Eu não sabia o que fazer...

Fixei meu olhar no bloco que ainda segurava e, ao folhear, achei algo que tinha escrito no dia em que perguntei-a se estava bem.

Eu te amo.

Um sentimento guardado comigo há tanto tempo, apenas esperando o momento certo para sair. E, estranhamente, sentia como se aquela noite fosse a noite. Sorri comigo mesmo. Talvez, se eu não tentasse, jamais saberia sua resposta.

Eu tinha que correr esse risco!

E foi, ainda com um sorriso no rosto, que larguei tudo e sai correndo do quarto, quase caindo no final da escada. Mamãe me olhou espantada com minha pressa sem motivo aparente e tudo que disse foi:

– Preciso de um terno – disse, sorridente. Vi que mamãe olhou-me em completo choque e então completei: – Decidi ir ao baile...

Ela abriu um imenso sorriso e veio quase aos pulinhos em minha direção.

– Sabia que você mudaria de ideia!!

[...]

– Como estou?

Meus pais me olharam encantados enquanto eu continuava a ajeitar meus trajes sem parar.

Mamãe estava quase chorando.

– Um verdadeiro príncipe!! – mamãe disse, radiante. – Certeza que irá atrasar muitos corações nesse baile, hein!

Senti meu rosto enrubescer e desviei o olhar. Sorri fraco.

– Eu só quero que um coração fique arrebatado por mim esta noite...

Meu pai saiu de perto de minha mãe e parou ao meu lado. Passou um dos braços ao redor de meus ombros e abriu um sorriso gigante.

– Meu orgulho! Isso aí, filho! Vai dar certo, tenho certeza!

Soltei uma risada alta. Tinha que dar certo...

– Pode me levar, pai?

Vi que ele abriu ainda mais o sorriso e só faltou sair saltitando. Segurei a risada,

– Claro que sim!! – disse enquanto saia praticamente correndo para o quarto. – Vou só colocar meus sapatos e pegar a chave do carro!

Assenti, embora ele não estivesse olhando e percebi o olhar de mamãe fixo em mim.

– Meu menininho cresceu, meu Deus!

Ela veio em minha direção e me abraçou forte e eu me afundei naquele abraço aconchegante e me apoiei nele em busca de coragem para enfrentar aquela noite, além de sorte para que eu conseguisse enfim me declarar.

De hoje não iria passar!

[...]

Eu havia acabado de chegar a escola, onde estava ocorrendo o baile e assim que coloquei meus pés para dentro da quadra – área escolhida, por causa do amplo espaço – meu nervosismo voltou e eu já estava quase saindo correndo. Andei por um tempo no meio daquelas pessoas e, quando achei que não fosse encontrá-la, eu a vi.

Ela estava linda, uma verdadeira princesa de contos de fadas e então peguei-me completamente hipnotizado olhando em sua direção.

E, quando pensei em desviar o olhar, ela virou-se para mim e nossos olhares se encontraram e a sensação que eu tive é inexplicável.

Sorri e percebi um sorriso ainda maior formar-se em seu rosto e então ela começou a andar em minha direção. Porém, quando estava quase próxima de mim, alguém a puxou e quando olhei melhor percebi ser Luka. Bufei.

Ela olhou para ele furiosa e se soltou de seus braços e pareceu dizer algo que não consegui ouvir. Continuei parado em meu lugar e vi quando ela voltou a andar em minha direção.

E foi quando senti que, naquela noite, tudo mudaria...

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