Treze; Marinette

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Oiii gente! Ai perdão pela demora🥺 ando muito ocupada e mal tenho tempo pra mim...espero que me perdoem e que não desistam de mim kkkkkk

Espero que gostem desse cap e desculpem os erros ❤️

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Marinette's POV

– Linda, minha filha! Parece uma princesa!!

Ouvi papai dizer pela milésima vez, enquanto mamãe tirava fotos minhas de todos os ângulos possíveis. Sorri para eles, tocando meu vestido. Era de uma tonalidade de cinza, sem muitos detalhes. Eu estava me sentindo linda com ele, confesso.

– Obrigada, pai...– disse, sorrindo. Ouvi a notificação do meu celular e fui ver o que era, mesmo sabendo que deveria ser Nino. Ele e Alya ficaram de me dar uma carona até o baile. – Acho que já vou indo...Nino já está aqui na frente!

Peguei minhas coisas e, quando já estava quase na porta, tive que virar novamente ao ouvir meu nome ser chamado.

Ambos vieram em minha direção sorridentes e me abraçaram. Fechei os olhos e retribuí aquele afeto, agradecendo por tê-los em minha vida.

Após alguns segundos, afastei nosso abraço e dei um beijo na bochecha de cada um.

– Bom, agora eu vou indo...

Abri a porta e saí, logo avistando o carro de Nino na frente. Entrei no banco traseiro e, antes que eu fechasse a porta, ouvi meus pais gritarem enquanto acenavam sem parar.

– Divirtam-se!!

Acenei para eles e fechei a porta, rindo.

– E aí, casal? – disse enquanto colocava meu cinto de segurança e me ajeitava no banco. – Prontos para arrasarem nesse baile?

Nino riu, dando partida no carro.

– Sabe que eu nasci pronto, Mari! Vou brilhar!

Soltei uma gargalhada e vi quando Alya deu um tapinha no braço dele, que riu ainda mais. Eles são tão lindos juntos!

– Claro! – Eu disse, ainda rindo.

Alya virou-se um pouco para trás.

– Mas Marin, me conta...aquela ideia que você 'tava deu certo??

Suspirei, lembrando do qua havia comentado mais cedo com ela. A minha ideia era chamar Adrien para ir comigo ao baile mas, quando questionei ele mais cedo, ele disse que estava estudando então não quis insistir.

Entretanto, não consegui pensar em outra coisa depois. Eu realmente queria que ele fosse comigo.

– Na verdade, não...– disse, me encostando na porta do carro. – Ele disse que estaria estudando...não quis insistir...

Alya bufou, virando-se para frente novamente.

– Que estudar, nada! Duvido! – disse, indignada. – Ele só não quis ir e deu essa desculpa...

Revirei os olhos, mesmo sabendo que essa deveria ser a verdade. Ele não queria minha companhia...

– Ah mas...deixa p'ra lá! Hoje nós vamos aproveitar o máximo possível! – Alya disse, já começando a se animar novamente. – Hoje a noite é nossa!

Sorri, já me animando novamente. É, hoje a noite seria nossa e – esperava – inesquecível.

[...]

Já fazia mais de uma hora que estava na festa e, apesar de estar curtindo as músicas e as atenções, não me sentia tão confortável naquele lugar. Na verdade, já pretendia ir embora.

Soltei um suspiro e tomei mais um gole de ponche, enquanto olhava ao redor. O pessoal dançava alegremente no salão, alguns em casal e outros em grupo e eu acabei soltando um sorriso ao ver aquela cena.

Larguei a taça que segurava no balcão e resolvi circular mais um pouco pelo local. Cumprimentava algumas pessoas no caminho, sorrindo como sempre.

E, no meio do meu caminho, avistei a última pessoa que queria ver naquele momento. Luka.

Dei meia volta e, no momento em que virei, algo me chamou a atenção. Ou melhor, alguém. Adrien.

Ele me encarava e, assim que tomei fôlego novamente, sorri para ele. Ele estava lindo, um verdadeiro príncipe e naquele momento eu percebi que a noite seria realmente inesquecível. Ele estava ali.

Comecei a andar em sua direção e, quando estava quase próximo dele, senti uma mão agarrar meu braço e, quando virei para ver quem era, senti meu sangue subir.

– Me larga, Luka! Sério!

Ele negou com a cabeça, sorrindo de lado.

– Que isso, Marin? Vamos aproveitar o baile, vi você sozinha aí e então vim oferecer minha companhia o que acha?

Neguei com a cabeça, sentindo meu coração acelerar. Então era assim?

– Você só pode estar de brincadeira com a caminha cara, né? – ele me olhou confuso e eu apenas revirei os olhos e me soltei dele. – Eu já tenho companhia, com sua licença...

Não esperei que ele dissesse mais nada, apenas andei na direção de Adrien e parei timidamente bem na sua frente, sorrindo ainda mais. Pensei em falar alguma coisa mas um movimento dele me chamou a atenção. Ele colocou a mão no bolso e puxou um papel, logo abrindo-o para mim.

Quando eu li o que estava escrito, senti meu coração dar cambalhotas no peito.

Eu te amo

Sorri ainda mais e então procurei algo que havia trazido na pequena bolsinha e, quando encontrei o papel, fiz a mesma coisa que ele e abri-o em sua frente, para que assim ele pudesse ler.

Eu te amo

Não faço ideia do porquê de ter levado aquilo comigo e nem o motivo para eu ter escrito aquilo naquela noite, mas parecia que meu coração sabia. Sentia.

Ficamos um tempo apenas sorrindo um para o outro, nossos olhos presos um no outro e então eu – ainda receosa – me aproximei mais um pouco e, lentamente, toquei seu rosto.

Eu não tinha palavras e a sensação que eu tinha era de ter esquecido como que pronunciava as palavras. Eu estava totalmente perdida.

Então, em uma tentativa de demonstrar o que estava sentindo naquele momento, apenas aproximei meu rosto do dele, parando quando senti que meus lábios estava a milímetros dos dele. Senti uma de suas mãos se fixar em minha cintura e também abracei seu pescoço, sem afastar meu rosto do dele.

E então aconteceu.

Nossos lábios se encontraram em um toque suave e eu senti que ele parecia nervoso com aquilo. Deixei que ele comandasse aquele beijo e, quando ele abriu um pouco os lábios e permitiu que minha língua passasse, senti algo diferente. Aquele beijo era completamente diferente de todos que já havia trocado.

Não parecia um beijo. Era como se ele estivesse tentando me dizer algo. Demonstrar algo. A maciez de seus lábios hipnotizou-me.

Agora eu sentia como se meu mundo estivesse enfim se encaixando.

You belong with me Onde histórias criam vida. Descubra agora