Na manhã seguinte, 3 grupos foram selecionados para reconhecemos os arredores do Quartel, e outros para a cidade, Leôncio, Marcos, Mary e Sacha ficam em meu grupo.
Fomos levados de carro até um dos bairros de Manhattan, com mais outros dois grupos, no total éramos 20 por esquadrão e cada um se dividia em mais 4 e depois ficamos de duplas ou trios, dependendo do grau risco de cada rua.
— Meu antigo bairro! – Diz sacha olhando aos arredores. – foi uns dos primeiros a serem atacados, tomem cuidado!
— Cléo e Leôncio a dupla de vocês vão ficar com as ruas do quadrante 1 e 2 essas são as que ligam o centro com o bairro, podem ver alguns vigias no caminho, mas não matem! Só em caso de vida ou morte. – diz Marcos que conduzia nosso grupo. – esses vigias podem ser passivos, não atacam se não forem incomodados, eles são os que sinalizam aos ativos quando a perigo a redor do ninho de alguma fera… – nos olha com seriedade. – Lembrem–se estamos em missão para recolher informações, nada de se meter a salvador da pátria sozinho!
Ele nos entrega os rádios de longo alcance e um ponto eletrônico.
– Marcos! Você vai conosco? – Pergunta Mary e Sacha.
– Marcos! Podemos pegar remédios caso encontramos uma farmácia? – pergunto me atentando aos lugares onde estávamos passando.
– Sim, mas não se esqueçam de mapear onde estão os ninhos.
Chegamos à rua e descemos do carro e Marcos nos entrega as armas.
Saímos do carro indo até nosso quadrante, a rua estava totalmente deserta, apesar de ter alguns carros que estavam queimados, conseguimos passar pela rua nos desviando dos escombros, por fim esbarrei numa pilastra.— Leôncio! Vem cá. – vejo um rasto de sangue ainda fresco. – Que estranho já se passaram 3 semanas após os ataques! Ainda tem isso? – olho ao meu redor, mas não tinha ninguém além de nós.
– Estranho mesmo! Derá que tem pessoas que conseguiram sobreviver? – se abaixa examinando a trilha. — Acho melhor avisarmos!
– Também acho… – ando até uma das esquinas e continuo a seguir o rastro.
– Para onde você vai? – pergunta Leôncio se levantando indo até mim. – fica aqui!
— Temos que mapear os ninhos, não é?
— Por mais que acharmos que estamos perto de um, somos apenas dois, e se não for os passivos? – para na minha frente. — Vamos esperar eles chegarem, pelo menos isso. – fala ao rádio com Marcos — Marcos! Possivelmente há um ninho aqui, vemos uma das feras mortas e alguns rastros de sangue ainda fresco.
– Ok! Estamos indo, já estamos aí! — Marcos o responde.
– Vamos ficar em alerta! Não vamos correr um risco sem você ter informações concretas. Entendeu Cléo?
– Ok! Eu não vou.
Esperamos Marcos e seguemos os rastros até chegar a um edifício que estava chamuscado, parecia ter enfrentado o fogo a algum dia. Paramos de frente a porta.
— Será que eles estão aí? — Sacha se abaixa olhado as pegadas. – Essas são maiores que as outras! Olhem…
– Deve ser a mãe! — Marcos responde com certo receio por estarmos ali. – Estou escutando algo! Corre, anda!
Corremos até uma das equinas que nos dava a visão do que estava acontecendo. Uma das feras enormes aparece levando alguns corpos pela boca, assim como as pequenas crias. "Se bem que podia ser considerado um esqueleto, quase não sobrou muito dele!" ficamos paralisados por um tempo, até que Sacha se dispos a falar.
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Entre Mundos
FantasíaAssim que completa 21 anos Cléo Carter uma garota que enfrenta conflitos internos sozinha, numa vida considerada normal sempre se mostrou persistente e determinada, até que sonhos e "Flash" de memória estranhos se tornam realidade, e a busca por sua...