Covil

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Após ter conseguido fugir Daniel e Falco se apresentam a Alereandro e Doug já os esperava ansioso por notícias.

– Que bom revelo Daniel! – diz Alerrandro se levantando de seu trono indo em direção aos dois. – Quanto tempo meu rapaz! Que bom ventos os trouxe?

– Olá Alerrandro! – Daniel se sente desconfortável ao ver a em que ia ter de enfrentar.

– Que melancolia é essa em sua voz? O que houve? Cadê nossa convidada especial? Cléo! – Pergunta com receio.

– Ela não veio. – Falco se aproxima dos dois com triste se transforma em humano. – Uma de nossas melhores aliadas nos abandonou!

– O que quer dizer com isso? –irritado segura a gola da camisa de Daniel–  Você foi o encarregado desde o princípio para trazer a nós?... Se aproximar e convencer de que era o melhor para ela e a família dela!

– Foi o que eu tentei fazer! – diz com medo.

– Tentou? – o solta com brutalidade.  – Tentar Não é conseguir imbecil! Afinal pelo que eu saiba ela já esteva gostando de você, não é tão difícil de persuadir alguém!

– Se me permiti majestade. –interrompe Alerrandro se colocando entre Daniel e ele. – Daniel Tentou realmente Fazer o que Pediu, porém a menina já esteva com seus preceitos feitos, e digamos que não é tão fácil dobrar alguém que parece saber cada passo que damos, além de... 

– Continue Falco! – Diz Alerrandro ainda irritado andando de um lado para o outro e ao ver um de seus empregados o chama. – Me traga um vinho e rápido! E como assim Falco? Ela sabe cada passo que damos?

– Acredito que ela já saiba que não estamos com a família dela...uma das coisa que percebi é que ela pode assim como eu manipular as lembranças, mas ainda não tem controle... e imagino que nem sabia que tinha.

– Como ela saberia disso? Você podia muito bem ter manipulado como Fez em Andromeda!

– Temo que ela já esteja resgatando seus poderes... Senhor! Quando estávamos conectados conseguir passar para ela a suas antigas memorias, o problema e que ela reagiu e conseguiu ver que não temos a família dela conosco. 

– Eu estou cercado de incompetentes! – quebra a jarra de vinho que estava com o empregado a jogando no chão. – Se fosse apenas o problema de ela não ter aceitado tudo bem, mas perder informações...

Alerrando olha para Daniel com raiva e ele permanecia calado.

– Ao menos sabemos que ela não despertou por inteira, ela não tinha conhecimento de suas habilidades e muito menos controle sobre elas. – Falco tenta contornar a situação.

– Ok pelo menos isso é bom! Mas temos que agir rápido, descobrir algo que ela tenha por perto, e que prese por isso.

– Eu sei de algo... quero dizer de alguém. – Daniel se aproxima ainda assustado. – Stevan é o nome dele, acredito que ele seja um sentinela! Os dois eram bem ligados, enquanto estava lá vi que havia algo entre eles, e foi ele que Salvou ela de cair.

– Um sentinela? – Alerrando ri de deboche. – Era só o que me faltava! –se senta em seu trono – Tudo isso por causa de um Guarda... – ele ri freneticamente mas para ao se lembrar de algo – Espere! – Alerrandro se preocupa e chama um de seus empregados. – Timon! Chame nosso "passarinho" quero conversar com ele, e vocês dois saiam daqui! Não quero torna a vê-los hoje. 

Mais tarde em seu quarto Alerrandeo escuta alguém bater na porta.

– Demorou! Achava que não viria mais. – diz Alerrandro ao encontrá-la e a abraça por traz.

– Me desculpe! Tive contratempo minha superior quis fazer uma reunião de última hora. – Patrícia o beija. – o que deseja meu bem?

– Notícias e das frescas! Quem é Stevan o sentinela? - ironizando a frase.

– Ele é um dos que são encarregados para cuidar dos híbridos. – olha para Alerrando comfusa.

– Disso já sei! Me diga mais coisas, quero saber tudo de Cléo e dele.

– Os dois não se desgrudam, o jeito dele e meio frio, quieto, não sei o que ela vê nele! – diz Patrícia com rigidez. – ela é doce, porém bem teimosa, eles vivem se bicando!

– Acha que os dois estejam juntos? – se apoia na janela. – Não entendo o porquê de sua reação ao te perguntar por Stevan...

Alerrandro se vira de repente e surpreende Patrícia que o observava sentada na cabeceira da cama perto da janela. 

– Não é nada apenas acho insuportáveis aqueles dois juntos! Mas se o assunto é separar os dois eu apoio a ideia. – fala desfaçando seu ciúme. – mas... e – o abraça – você só me trouxe aqui para isso? 

– Não... – se deita perto dela.

Daniel e Falco ficam conversando na sacada do prédio na cidade de Nova York.

– Você ainda acha que eles estão à procura dos outros híbridos? –pergunta preocupado olhando para o que havia sobrado de uma planta.

– Sim, se eles já estivessem os achado acredito que estavam nos atacando. –Daniel se apoia da parede mas se senta na cadeira. – estou cansado! Eu só queria saber quem é o nosso informante.

– Isso não é da nossa conta!... mas me diga uma coisa, você por esse tempo que conviveu no grupo 4 não tem nenhuma informação de um possível ataque? Eles não ousariam nos atacar assim, sem gente o suficiente contra as feras e os vigias, fora nosso exército.

– Ai que se engana! –Daniel se levanta.  – Se eles conseguirem os restantes dós híbridos e conseguirem desbloquear suas habilidades, nós é que vamos estar em desvantagem!

– Pelo que entendi você sugere que começamos a caçar novos aliados?

– Sim e quanto mais breve melhor!

– Uma guerra de híbridos vai acabar com tudo! –preocupado segura uma das folhas verdes que ainda restava em uma das plantas perto dele.

– Não temos escolha! Se não conseguimos não só a raça humana vai acabar como também a nossa!... –Daniel fica pensativo.

– O que está pensando? Não é bom querer saber quem é o informante para o seu próprio bem!

– Não é isso! Penso em um novo ataque! Só que dessa vez direto. – com malicia na voz caminha para dentro. – porém ele será apenas um dos pedaços!

– Isso não seria suicídio para nos? – Falco o segura pelo braço. – Pelo que me falou eles estão bem estruturados em seus abrigos... a não ser que... –solta Daniel. – não queira ganhar mas... É muita presunção até para você! Mas eu estou interessado em saber como você vai fazer isso. O que tem em mente?

Daniel ri e os dois entram para conversar.

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