FILHA DO TONY STARK? (Reescrevendo)

Capítulo 6

POV Agatha

E eu estava lá, deitada na cama, esperando a robozinha me chamar, olhei no relógio, 5:25, ia demorar um pouco, então resolvi descer logo e fazer o café, eu estou morando aqui de favor, não custa nada eu fazer um café não é mesmo!!?
O café estava pronto, 7:00 em ponto, mesa servida, tudo certinho, quando o primeiro vingador desceu as escadas e lá estava ele, Tony Stark, as vezes é difícil acreditar que eu realmente estou aqui, parece um sonho, mas estou muito feliz aqui, comparando ao que eu estava sentindo quando estava com a minha mãe, tudo parece tão arrumado, e isso me traz um receio enorme, tá tudo bom demais, e nunca é assim, sempre tem alguma coisa pra acabar com tudo, só espero que isso demore.

--  Agatha? Oque faz aqui acordada tão cedo? Precisa de alguma coisa?

-- Não, eu não consegui dormir muito essa noite, então sai da cama e resolvi fazer o café, agora eu vou subir pro meu quarto e trocar de roupa, já já estou aqui denovo, com lisença - logo vou saindo da cozinha, e subindo as escadas.

-- Agatha, tem certeza de que está tudo bem? -  ele parecia preucupado, espera!! Preucupado? Comigo? Nossa, isso é novo na minha vida, minha mãe faltava pouco me empurrar na frente de um caminhão.

-- Tenho sim Tony, que dia começam as aulas.

-- Aqui o período escolar é diferente, você tinha acabado de sair de férias lá né? - Eu acento com a cabeça - Então, aqui as escolas acabaram de entrar nas férias.

-- Estranho, porém legal, não queria ter que enfrentar rostos novos tão cedo.

-- Tem dificuldades pra arrumar amigos?

-- Sempre Tony, eu nunca tive amigos, eu sempre estive sozinha, e quando eu não estava, eu estava sofrendo bullying, então sim, não tenho facilidade de arrumar amigos.

-- Sinto muito Agatha - Diz ele olhando no fundo dos meus olhos, com um misto de pena e preocupação, mais uma vez.

-- Tá tudo bem Tony, a vida é difícil, e a sorte nunca esteve comigo, bom não até agora, vou subir e trocar de roupa - voltando a minha ideia principal eu vou subindo para o meu quarto, chegando na porta, vou pro banheiro tomar um banho e me arrumar.

Cabelo: Só pra vcs terem uma ideia de como é

Desci pra cozinha e todos já estavam lá

- Bom dia.

Todos me cumprimentam e eu fui tomar o meu café

-- Tony, você viu o meu celular? eu não sei onde ele foi parar depois de ontem, loucura né? Eu quase nunca perco ele de vista.

-- Sim eu vi, ele tá na sala, em cima do sofá cinza.

-- Obrigado - Vou pra sala pegar o meu celular, e como o universo me odeia, minha mãe, me ligando, fiquei encarando o celular tocar, e parar, e tocar mais uma vez, não sei quanto tempo fiquei nesse Lupi, até que eu sinto uma mão no meu o mbro e tomo um susto.

-- Por que você não atende?

-- Só estou com medo, a maioria das coisa que eu escuto dela me deixam com medo.

-- Me dá o celular Agatha.

-- Não, você não quer falar com ela, não precisa fazer isso.

-- Agatha, me dá esse celular, eu preciso falar com ela, eu vou pedir pra que proíbam ela de te perturbar - Dou meu telefone na mão dele é logo em seguida ele atende.

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Pov:Tony

Ligação on

-- Oi Regina

-- Tony? Passa pra Agatha é com ela que eu quero falar.

-- Pois é né, não tem como ter tudo que a gente quer, tirando mim eu posso ter tudo que eu quero, e agora eu quero que você não ligue mais.

-- Passa logo o celular pra garota Tony, o assunto é com ela não com você.

-- Eu tenho a guarda dela agora, eu decido se eu deixo ou não você falar com ela, e se ela não quer papo com você, ela não vai falar.

-- Vocês vão se arrepender disso, eu ainda vou conseguir a guarda dela de volta, ela vai sofrer nas minhas mãos e você não poderá fazer nada.

-- Isso é uma ameaça? Por quê se for, fique sabendo que se você encostar na minha filha ou mandar alguém fazer isso, eu mesmo acabo com você até diria passar bem, mas a você eu só desejo o mal.

Desligo na cara dela, e olho para Agatha, que estava segurando as mãos com tanta força, que se machucou com as próprias unhas, ela estava com os olhos cheios de agua, e quando eu menos esperava as lagrimas começam a cair.

-- Agatha - A chamo uma vez, e ela não parece me escutar - Agatha - Mais uma vez ela não me escuta - AGATHA - Grito indo até ela para soltar suas mãos de si mesma - Você tá se machucando.

-- Desculpa, eu não queria, eu não.

-- Por que você tá se desculpando, ta tudo bem, vem aqui comigo, vou pegar uns bandeids - Fomos até a cozinha e eu abri o armário pegando o curativo, vou até ela que está com a cabeça baixa, pego sua mão com delicadeza, e coloco o bandeids da Pucca, ela da um sorrisinho quase imperceptível - Agatha, você tem certeza de que você está bem?

-- Sim Tony, tenho certeza, desculpa te preucupar com os meus problemas, eu reconheço o temperamento da Regina, afinal de contas, ela sempre foi o diabo comigo.

-- Em falar nisso, ela fazia algum mal pra você enquanto vocês moravam juntos?

-- Mal é muito pouco pro inferno que ela tornou a minha vida. Tony, ela acabou com o meu psicológico, quando ela estava brava ela descontava tudo em mim.

-- E o namorado dela? A relação com vocês era boa?

-- Era muito pior, ele descontava em mim quando as coisas não davam certo pra ele, ele saia pra beber, e quando voltava, ele me espancada e depois ele, ele.

-- Ele? Agatha oque ele fazia? - Ela mais uma vez abaixou a cabeça, consegui ver uma lágrima cair de seu rosto.

-- Eu não quero falar sobre isso agora Tony, eu não estou pronta pra contar.

Eu já tinha ideia do que podia ser, mas eu não queria optar pelo pior, só em pensar já me embrulhava o estômago, queria ter descoberto ela antes, talvez assim, ela teria uma infância menos conturbada.

Pov Agatha

-- Sim, eu entendo, mas quando você estiver pronta, você tem que prometer que vai me contar, ok?

-- Sim, eu prometo - Eu sabia que esse dia não estava muito perto, eu ainda não sabia como contar, nem como ele iria reagir, o meu medo é muito grande ainda, não sei se quero deixar de viver isso tudo agora, seria muito injusto comigo, eu mal tinha começado a viver uma vida com carrinho, não queria  acabar por aqui.

-- Vem, vamos sair pra tomar sorvete, pra esfriar a cabeça.

-- Obrigado Tony - Falo dando um sorriso quade inotavel, mas ele notou.

-- De nada criança .