capítulo 59

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Não me matem e lêem o capítulo todo com atenção, obrigada!



Keyla

Quando eu era mais nova me interessei em um dos amigos do meu irmão, o caveira.

Namoramos por um bom tempo e uns tempos antes dele rodar, terminamos por ciúmes da minha parte.

Confesso que no começo era tudo por interesse, meu irmão já era do crime, mas não ganhava muito bem.

Então me envolvi com ele por saber o tanto que ele ganhava, já que era patente alta por aqui.

Hoje em dia ele está preso e todo meu amor tá com ele atrás daquelas grandes.

Hoje em dia eu namoro, mas é pra pelo menos tentar tirar ele de lá,  sem ter que pagar um advogado.

Já que não tenho dinheiro pra quase nada e a fiança dele é cara pra porra, como meu atual sogro é advogado e dos bons.

Estava tentando fazer a cabeça do filho de para ele tentar fazer o pai dele pegar o caso, mas tudo sem pedir.

Só tô jogando o verde pra poder colher maduro.

Eles acham que é só um amigo de infância que está trancado, mas mal sabem que é o amor da minha vida.

Entendo que estou errada por me envolver só por interesse, mas posso fazer oque se nem o crime quer pagar o advogado pra ele?

Ele está cheio de dividas com a facção e eles deram até a chance pra ele ter o advogado, mas ele não quis para não ter que pagar muito mais pro crime.

Até porque, quando ele sair de lá, não vai ter nada, já que os vermes conseguiram pegar tudo que "era dele".

Entrei em contato com ele um mês depois que ele rodou, de primeira ele nem queria saber de mim, mas depois viu que eu não iria largar ele de jeito nenhum e acabou aceitando eu de volta.

Ele sabe que eu estou com outro só pra tirar ele de lá de dentro, diz ele que não liga, só quer sair o mais rápido possível.

E eu faço de tudo por esse homem, ele é o homem da minha vida, eu preciso mais que tudo tirar ele lá de dentro.

Por mais que quem sabe de toda a verdade me julgue, como meu irmão, eu não ligo, faço por amor.

Quem nunca fez uma loucura por amor, que atire a primeira pedra, não é mesmo? 

Cristian: Amor, sábado vai ter churrasco lá em casa, cê vai ir né?- pegruntou deitando na minha perna.

Keyla: Sábado é amanhã Cristian e você sabe melhor que ninguém, que sábado eu não posso sair - falei e ele concordou.

Cristian: E quando cê voltar? Provavelmente ainda vai estar rolando - falou e eu concordei.

Keyla: Se eu não estiver cansada, eu vou sim meu amor - falei e dei um beijo nele.

Tinha falado que aos sábados ia ver minha vó por parte de pai doente, a real é que ela não está doente e também não existe, já que eu nunca fui assumida pelo meu pai.

Sobre Nós Dois (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora