capítulo 61

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CK

Era foda, procurar, procurar, procurar e no final não chegar a lugar nenhum.

Eu não tinha uma pista se quer de onde a menor poderia estar, já mandei os caras irem na escola e as professoras dizem que não lembra quem pegou.

Que são muitos pais todos os dias indo lá e ontem várias crianças saíram mais cedo e elas não lembram quem pegou Ágatha.

Fiquei puto, mandei que se eu não encontrar a menor ou encontrar ela e ela tiver com um arranhão se quer, quem vai pagar vai ser elas e o filho da puta que está por trás.

Tava putasso, vai tomar no cu!

Mexe comigo, mas não mexe com o meu pessoal parceiro.

CK: Solta a voz logo Chloe, fica nessas enrolação - falei puto.

Chloe: E se foi o Lucas? Ele estava agindo de má fé com o relíquia e também quis se aproximar de Ágatha - falou e eu parei pensando.

CK: Agora esse filho da puta morre, ae seis fica aqui, nós vamos achar a Ágatha - falei saindo de casa.

Desci ate a boca e convoquei as tropas na minha sala, passei a visão e fomos direto pra casa do filho da puta.

É hoje que ele vai pra cova sem direito a velório.

Chegamos na rua dele e eu pedi informação onde era exatamente a casa dele.

As vizinhas disseram que ele estava sumido desde ontem de tarde, já comecei a ligar todos os pontos.

Fui até a casa que disseram ser a dele e na hora meti o pé na porta, soldados meus entraram pelos fundo e outros pelas janelas.

Ele tava cercado, não tinha como sair.

Lucas: Qual foi? Que porra é essa?- pegruntou e eu dei uma coronhada nele.

CK: Colfoi filho da puta? Cadê a Ágatha?- perguntei alto e ele não respondeu - fala ou eu te meto bala agora - falei mirando meu oitão nele.

Ágatha: Tio Patick, tio Patick - ouvi ela gritar de um dos quartos.

Pezinho: Abre essa porra aí, pega a menor, esse filho da puta vai pra cobrança - falou e eu ri.

CK: Cê vai morrer, sem piedade seu verme - falei batendo a arma mais uma vez na cabeça dele.

Soldado: A porta tá trancada, mete o pé?- perguntou e eu concordei.

CK: Ágatha?- a chamei.

Ágatha: Oi titio, me tila dati - falou batendo na porta.

CK: Eu viu te tirar minha princesa, mas sai de trás da porta, vai para uma parede longe tá?- falei e ouvi os passos dela correndo.

Ágatha: Ponto titio Patick - falou e eu saí para o menor arrombar.

CK: Levem ele lá pro alto do morro, já vou subir - falei antes de entrar no quarto.

Logo ela veio correndo e eu abaixei pegando ela no colo, passei a mão nos seus cabelos e abracei ela forte.

CK: Está tudo bem minha princesa, o tio tá aqui e não vai mais te soltar - falei segurando a mesma.

Ágatha: Eu quelo a mamain - falou chorando e eu concordei.

CK: Vou te levar pra ver ela pô, ela não vê a hora de te ver - falei levantando.

Sai da casa do filho da puta com ela no colo, andei até em casa e assim que eu entrei minha mãe e Chloe já vieram correndo.

Ivanete: Glória Deus - falou chorando.

Chloe: Aí meu Deus! Obrigada, obrigada, obrigada!- falou pegando Ágatha e agarrando ela com força e chorando.

Começou que todo mundo chorou abeça, enquanto elas estavam distraídas, deixei alguns soldados meus lá e subi o morro correndo.

Ele vai ter a cobrança que merece.

Cheguei lá e os caras estavam tudo batendo nele, ele tava sangrando pra porra, todo desnorteado.

CK: Bota ele de pé, a última coisa que ele vai ouvir, vai ser de mim - falei cheio de ódio.

Pezinho: Vai matar mermo?- perguntou e eu concordei.

CK: Não é hoje que ele tá dando dessas, tu mexeu com a família errada parceiro - falei olhando pra ele.

Lucas: A menor é minha filha! Eu tenho direito de ver ela quando eu quiser!- falou e eu ri.

CK: Quando foi pra assumir, não quis, então não vem pagar de bom pai, cê não é porra nenhuma filho da puta!- falei e meti o soco nele.

Pezinho: Tá sozinho nessa trairagem ou com mais alguém, pau no cu?- perguntou e Lucas negou abaixando a cabeça.

Lucas: Só eu mermo, tô sozinho nessa - falou e eu meti outro soco nele.

Soldado: Manda o papo e mata logo, esse aí não merece nem o ar que tá respirando!- falou e eu ri concordando.

CK: Vai morrer igual ao relíquia, perante de toda a favela, pode acionar todo mundo na praça agora!- falei e fui descendo.

Nós descemos e já tava bem movimentando por ser final de semana, os caras amarraram ele na arvo e o povo já foi olhando.

Esperei uns minutos e a praça encheu de gente, nem precisei de muito pra chamar o povo pra perto.

Mandei tirarem as crianças e só ficou adultos naquela porra, posso ser errado, mas nunca vou adimitir uma criança vendo cobrança ou até mesmo morte de alguém.

CK: Esse vacilão vai morrer pra ficar de exemplo pra toda favela, seis acham que eu tô dando bobeira? Que eu sou bonzinho? Já era, acabou a mordomia, errou vai ser cobrado, quero ver quem não vai andar no certo agora!- gritei pra todo mundo.

Pezinho: Quer mexer logo com vagabundo? Vai se foder legal!- falou rindo.

CK: Isso aqui é pra aprender, que não se mexe com família de bandido, muito menos a MINHA - falei e mirei a arma nele.

Dei cinco tiros certeiros na cabeça, os soldados começaram a atirar também, fuzilamos o corpo do comédia.

Pezinho: Quero ver quem tenta com nós agora!- gritou e eu ri.

CK: Se mexer com a minha família, vai se perder pelos labirintos da favela, vai parar aqui ó, que nem esse cuzão - falei e o povo ficou olhando.

Fiz um toque com os caras e agradeci por terem vindo ajudar nas buscas, subi pra minha goma e tomei um banho, me troquei e fui ver a menor.

CK: Eai? Como seis tão?- perguntei vendo elas tudo alegre.

Chloe: Em paz, obrigada de verdade - falou e me abraçou.

CK: Vocês são minha família pô, faço tudo por vocês, né não menor?- falei com a mesma que veio sorrindo.

Ágatha: Eu ti amo, tio Patick - falou e eu sorri.

CK: Eu te amo, menor - falei beijando o topo da cabeça dela.

Sobre Nós Dois (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora