Igor- Ordens e força

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Formos para uma lanchonete que ele gostava do bolo, ele comia como uma criança, deitei a cabeça na mesa o vendo comer. Ele é tão lindo, meu homem, tão lindo.

Rimos e ele contou como estava o trabalho, ele disse que estava muito preocupado os animais e queria assumir tudo, nem deixa Pedro ajudar. Zayn é orgulhoso e mandão, certeza que estar assumindo todo controle lá e mandando em tudo, queria um dia ficar lá vir ele mandando em tudo, um grande homem.

Voltamos para casa e arrumei todo o quarto e dormimos abraçado, o cheiro dele tinha mudado mas ele já estava dormindo, depois pergunto se mudou de perfume.

Fiquei sentado no sofá assistindo até ele vim para o sofá, retirei a camisa dele.

—Amor, estar se sentindo melhor? — procurei todo corpo dele as marcas, estavam lá mais pareciam melhores.

— Estou, pronto para outra! — Disse sorrindo com dentes abertos.

— Nem pensar. Não quero te machucar. — toquei o nariz dele.

— Então vou ter que abraçar todos homens da rua para você ficar com ciúmes. — disse e olhei sério depois sorrir da piada de mau gosto dele.

— Nem pensar, volto ser líder dos canibais e mando todos eles para o hospital.

— Queria um dia vir você brigando. — falou animado.

— Queria vir você mandando em tudo no trabalho, você é muito gostoso dando ordem. — toquei na bunda e evitei apertar para não piorar.

Ele levantou rápido colocando a mão mão cintura e olhou ao redor pela casa, parecia procurar algo. Sorriu olhando para cozinha e fechou a cara, agora cruzou os braços.

— Você senhor Igor. — Ele me apontou e apontou para cozinha. — Você vai ficar encarregado de lavar, enxugar e guardar os pratos! — olhei totalmente caído de amores por ele, que homem. Meu homem, salivei.

Levantei e peguei uma almofada, soquei ela na direção dele acertando no rosto. Por pouco não caiu, sorri pelo equilibro e sua cara de surpreso, isso seria o máximo que ele iria vir eu usando a força.

— Igor... — Ele jogou de volta e colocou a mão no rosto. — vai logo antes que te faça me comer aqui agora.

Sorri e fui fazer, ele colocou uma música pop e cantamos juntos. Fizemos uma janta e ele teve a ideia de apagar as luzes, procuramos na casa toda uma vela para colocar na mesa e não achamos, ele foi e colocou a lanterna do celular. Comemos e sentamos no sofá assistindo um filme de romance, abracei ele forte e parei para pegar meu celular tocando, era um número que nao conhecia.

Atendi e estava em silêncio, tentei entender o que estava acontecendo e ouvir um som familiar. Era instruções de um aeroporto. Perguntei quem era já irritado perto de desligar até ouvir alguém falar meu nome em um sussurro.

— Quem é? — forcei um pouco mais para lembrar. — Quem é babaca? — alterei a voz e disse novamente meu nome, levantei do sofá tremendo, reconhecia essa voz rouca. — Pai?

Zayn levantou indo para cozinha e voltei a me sentar ouvindo tudo que ele tinha para dizer. Não tinha notícias dele, tem uns dezoito anos... Zayn voltou com um copo d'água e já tinha desligado, bebi e agradeci ficando em silêncio, ele respeitou, me deu espaço.

— Meu pai... estar vindo. Chega amanhã a tarde, ele já estar no aeroporto e quer que vá buscá-lo.

— Que notícia boa... boa não é amor?

— Não sei meu menino... não falo com meu pai tem dezoito ano Zayn.

— Igor!

— Foi ele! Desde que me formei ele disse que ia viajar e não voltou mais. Meu pai não trabalhava Zayn, vivia bebendo eu sustentar a casa... desde que ele viajou passei esse ano todo mandando dinheiro para ele, mas ele nunca me ligou, ou mandou mensagem.

— Ele avisou quanto tempo vai ficar? Podemos achar um jeito de deixar ele aqui. Posso pedir Branca para dormir com a gente, espero que ele não se importe em dormir em um quarto decorado. — ele sorriu e me abraçou.

Cinco dias, o que ele queria? Seja o que for  ele tem muita coisa para explicar, ele não podia simplesmente sumir assim.

ENTRE DOIS CORAÇÕES  [ 2/2 ] *não revisadoOnde histórias criam vida. Descubra agora