Nota oito

20 3 12
                                    

Sonolento na cama deitado com branca dormindo ao meu lado, fiquei paralisado sem mexer um dedo. Só respirando fraco para ela não acorda, ainda era muito deixa ela dormi só mais um pouco.

— Papai você não dormiu?

— Dormi Branca, um pouco. — respirei fundo que ela já estava acordada, assim ela se sentou na cama arrumando os cabelos. Não consegui e pediu para eu prender.

— Papai dormiu depois de te ouvir?

— Ouvir?

— É, vocês não estavam conversando ontem?

— Branca? Você não estava dormindo?

— Eita papai, acho que não durmo longe também não.

— Vamos levantar, temos que fazer muitas coisas.

Peguei ela no colo, formos até o banheiro coloquei ela na cadeira para conseguir alcançar o espelho enquanto escovava os dentes. Brincamos até limpar toda a boca. Descemos juntos e mamãe já estava na cozinha fazendo o café da manhã. Só o cheiro me deixava enjoado, comer de manhã era algo que não conseguia muito.

Como prometi a Branca, fiz mais bolos para que ela levasse para seu amigo, dessa vez eu iria acompanhar ela para não acontecer a mesma coisa e também queria resolver uma história. Deixei os bolos esfriar para ela mesmo confeitar, gostando da forma que ela fez um "j" entre os bolos. Fiz ela colocar em uma vasilha e deixar guardado.

Minha mãe fez questão de arrumar ela, assim tive tempo de me arrumar mais para ir ao trabalho vê o que rolou. Protegi Branca no carro e levei ela até o colégio. Entrei junto com ela deixando que ela fosse falar com o João e seguir até a sala da diretoria.

— Zayn? Uma surpresa ter você aqui. — Ela me recebeu em um tom amigável, era uma boa mulher.

— Não Vou demora, só queria esclarecer que minha filha estar sofrendo perseguição aqui.

— O QUE? No meu colégio?

— Estar sendo assediada por ter dois pai. Não quero arrumar problemas, mas não quero que isso se repita. Minha minha não será alvo de piadas no colégio, acredito e confio que a senhora fará seu trabalho.

— Perfeitamente, isso não vai se repetir. Tomei todas as medidas possíveis para manter a segurança e o bem estar de Branca. Ela é uma boa aluna.

— Obrigado, agora tenho que ir. Até mais.

Levantei da cadeira, ela se dispôs a abri a porta para sair. Entrei no carro e fui até o centro de pesquisa me encontra com Lalá e Manuela. Cumprimentei as duas e formos rápido até o laboratório com luvas e máscaras.

— O lance da âncora é real, mas Manuela acredita que tem algo a mais.

— Temos novos sintomas?

— Ainda não.

— Os peixes estão morrendo por isso, temos que resolver. Achar uma solução para evitar mais perdas. — Lala tava tão centrada que nem parecia a menina louca de sempre.

— Recebi amostras de algo preto na superfície de um mar aqui perto, levei para o laboratório para estudar.

— Fez bem. Isso pode ser uma das caudas também, dependendo do resultado.

— Era só isso, vejo vocês quando o resultado sair.

— Esperarmos. — Disse firme.

Lala se despediu dela e parou de brincar de abri os corpos dos peixes com um bisturi. Ela me fez levar até a casa por preguiça de esperar um carro. Fiz o que pedir, afinal estava com saudades dessa maluca. Parei o carro na frente da casa dela e desliguei esperando a madame descer.

ENTRE DOIS CORAÇÕES  [ 2/2 ] *não revisadoOnde histórias criam vida. Descubra agora