Igor- novas memorias

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A madrugada foi muito longa, conversamos  tanto que já estava começando ficar preocupado com zayn estar acordado mas lembrei que Branca estaria lá.

Voltei para cama e ele estava dormindo de conchinha, não sei como Branca conseguia ser a concha maior. Deitei com cuidado porém ele acordou mas não se mexeu, só colocou a mão no meu peito. Que bom que tinha comprado uma cama enorme.

— Como foi? Você estar bem?

— Estar meu amor... a gente conversou muita coisas do passado... estamos bem... — beijei a mão dele e acabei passando perto do meu olho cheio de lágrimas.

— Mentiroso! O que aconteceu?— abriu os olhos preocupado.

— Nada meu amor, ele só... me abraçou... ele nunca tinha me abraçado... meu pai...

Sentir ele dando um suspiro de alívio, me abaixei colocando meu rosto no peito, era sempre ele que fazia isso mas hoje vai ser eu. Isso é muito bom, agora sei porque ele gosta, vou me viciar em mais uma coisa nesse homem.

— E seu pai, tem notícias dele?

— Bloqueio ele toda vez que muda de número. Toda hora ele pede foto de Branca pergunta por ela, quer ser a cada momento. Ele também fica no meu pé, todo dia queria me ligar. Uma vez fui visitar ele depois do trabalho tinha um quadro enorme na sala de estar, era de Branca sentada no meu colo na formatura. Esse cara é psicopata!

— Vou ficar com ciúmes esse dele agindo assim com meus amores. — beijei o peito dele.

— Gente... são três da manhã, vão dormir! — Branca bateu na minha cabeça. Zayn riu baixo e me mexi olhando ela com a cabeça no pescoço de zayn. — Amor deixa o papai dormi no meu peito por favor? — pedir com carinho.

— Não, vai dormir aí. — ela empurrou minha cabeça e voltei para peito dele, com a mão livre ele me abraçou.

— Durma bem meu menino... — Ele disse e eu sorri baixo, estava feliz, era eu que dizia quando ele dormia no meu peito.

— Te amo zayn. — disse o que ele falava.

— Vão dormir!

Aproveitei o máximo com meu pai, formos no parque todos juntos em tudo. Colocamos memória novas e boas, Branca tirava fotos a todo momento. Por fim aluguei uma moto e tirei a minha da garagem, usei a que aluguei e dei a minha a ele, que antes era dele. Sua primeira moto.

— Você cuidou bem dela. — disse quando chegamos a um lugar distante, parecia uma colina. — Você é forte.

— Pai... você pode ficar... posso achar uma casa para você aqui. — disse, estava com esperança... era seu último dia, iria embora hoje.

— Essa cidade não é mais minha, mas vou ficar mais presente filho, eu prometo.

— Eu não uso mais a moto, você pode levar ela se quiser.

— Magina! Ela é sua. — Ele olhou e via o brilho nos olhos dele. — Não conta para o zayn... mas eu e a mãe fizemos loucuras nessa moto. — ri tentando não imaginar o que poderia ser.

Voltei e todos formos levar até o aeroporto. Antes de nos despedir ele foi até Branca e ajoelhou abrindo a mochila. Tirou sua pele e entregou a ela, estava tão boa igual a minha, ele guardou sua primeira jaqueta da gang.

Branca vestiu ficou um pouco grande mas é estava linda. Sorria boba e agradeceu com um longo abraço que só soltou quando anunciou o voou dele.

— Tchau Zayn, não deixe o Igor te bater mais!

— Pode ficar tranquilo.

Ele estendeu a mão para mim, olhei ela e abracei. Meu último abraço, meu pai, minha família...

Voltamos para casa e Branca pediu para ir na frente, não para de se admirar no espelho com a jaqueta. Ela se mexeu tirando o cinto e abriu o zíper pegando do bolso de dentro os envolve com o dinheiro.

— Ele esqueceu o dinheiro dele? — Branca estava espantada, a pai... você é realmente impossível.

— Não meu amor, ele deu isso para você.

— Eu não preciso de dinheiro, e não quero. — Ela fechou o envelope e colocou no porta malas do carro. — Na verdade, posso doar esse dinheiro? Quero ajudar o orfanato que cresci, ajudar crianças a ficar bem até que encontre um lar como eu tive.

— Gostei da ideia, o que você acha amor? — Branca se virou e eu olhei pelo retrovisor, Zayn estava dormindo deitado no carro. —  Seu pai vai gostar da ideia amor...

Chegamos e pedir para entrar que iria levar Zayn para dentro. Ela se pediu avisando que já iria dormir que estava tarde. Esperei ela entrar e apaguei as luzes do carro e desliguei, baixo chamei Zayn, ele detesta que acordem com gritos. Ele sentou e coçou os olhos.

— Cade Branca? — disse com voz de sono.

— Entrou, disse que ia dormir. Meu pai deixou o dinheiro na jaqueta para ela, e... ela quer doar para o orfanato, o que você acha?

— Maravilha. — suspirou baixo.

— Vamos entrar.

Ele saiu passou para frente do carro buzinando alto depois sentar no meu colo, arrastei o banco para trás para que ficasse confortável.

— Zayn...

— Por favor... estou ficando maluco... — ele disse passando o rosto no meu pescoço, até morder. — Vamos fazer... eu quero fazer...

ENTRE DOIS CORAÇÕES  [ 2/2 ] *não revisadoOnde histórias criam vida. Descubra agora