Sangue de Prata| O retorno dos puro sangue

Capítulo 11

As pessoas podem dizer qualquer coisa quando estão com raiva, cabe a nós decidir dar ouvidos ou não.

~A bela e a fera

Khione

Ela mal notará esse um mês que se passou, um mês de tantas mentiras naquele castelo.

Ela sabia que esse casamento era para incobrir e disfarçar o que quer que Raven estivesse tramando, e sinceramente? Ela não ligava, não era da conta dela.

Ela subiu as escadas ao sul do castelo, ela percebeu, nunca havia ido naquela parte em especial, havia dois corredores, o que seguia sempre em frente e virava a esquerda para outro corredor, e ela o seguiu.

Vendo no fim daquele segundo corredor uma porta.

Sua madeira era completamente detalhada com desdenhos rústicos, havia um feérico, de joelhos diante de uma enorme fera.

Ela engoliu em seco, sentindo a carga de energia que aquele desenho passava para ela.

Ela levou a mão a maçaneta que parecia chama lá.

Abra, abra.

— O que está fazendo?

Ela tomou um susto, se virando rapidamente para encontrar o par de olhos dourados de Raven.

— Eu só... -ela se perdeu nas palavras.

— Esse lugar é terminantemente proíbido para você. -ele estava sério.

— Por que? -ela questionou..

— Porque sim! -ele elevou a voz.

Ela se encolheu de leve, ele suspirou.

— Pode andar por todo o castelo, Khione, até pelada se quiser, mas esta ala é proíbida, não deve jamais entrar. -ele disse.

— Está bem, desculpe. -ela murmurou se retirando.

Ele suspirou pesadamente, rezando aos deuses que ela o obedecesse pelo menos nesta regra.

O almoço fora silencioso, já que o rei não estava alí para fazer mil e uma perguntas a Khione sobre o seu passado.

Ela voltou ao seu quarto, ela sairá para caminhar com Vasco, que a levou para um passeio a cavalo, no qual ele caiu do cavalo diretamente no lago cheio de gansos, que correram atrás do príncipe, causando uma crise de risos na garota que achou que iria morrer com dores na barriga.

Ela suspirou, deitada na cama, ela sentiu uma movimentação no colchão.

— Cansada? -Ela ouviu Raven sussurrar.

Ela murmurou um "Uhum".

— Também estou. —ele murmurou— de tudo, espero que acabe logo.

Ela ergueu o olhar para ele.

— Tudo o que? -ela questionou.

— Tudo. —ele disse— você vai ver.

— Odeio as suas charadas. -ela murmurou.