CAPITULO 27

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ᴛʀᴇs ᴍᴇsᴇs ᴀᴛʀᴀs...       

Acordei com um barulho de pingos de água, não acordei por completo pois não conseguia abrir os meus olhos, virei a cabeça para o outro lado e tentei me levantar e só agora percebi que estava em um lugar sentada como se fosse uma cadeira, não só isso meus pulsos, tornozelos e pescoço estavam me apertando, logo cheguei a conclusão que estava amarrada, mas como? Será que as pessoas perigosas me pegaram? O que aconteceu com Alicia??

              Me obriguei a abrir os olhos e pude enxergar um quarto escuro e cheio de mofo, mas quando olhei para o lado vi vários potinhos com líquidos dentro assim como as seringas, arregalei os olhos e tentei me soltar, mas parei pois iria chamar a atenção, o que não ajudou, pois escutei passos rápidos descendo e chegando a porta, quando eu menos esperava ela é aberta por Alicia que assim que me vê neste estado vem correndo me dar um abraço que eu não consigo contribuir

-Me desculpe meu amor, me desculpe - ela pedia chorando enquanto levantava e passava a mão em meu rosto e cabelo

-E-eu não tô entendendo vida, n-n-me tira da-qui-qui - nesta hora eu já estava chorando de pânico

                De repente, a porta se choca com a parede fazendo Alicia se virar rapidamente e sair de perto de mim, minha visão estava meio turva, não consegui ver direito, mas o suficiente para saber que era Tómas

-Olha o que temos aqui! Ah como o amor é lindo não é mesmo -falou se referindo a mim e Alicia de uma forma irônica -Matheus pegue a sua irmã e a leve-a daqui -Matheus que só o vi agora entra na sala e puxa Alicia, a mesma não faz nenhum esforço para ficar apenas olha para mim antes de sair

-Não, não o senhor não pode levar ela -eu posso até estar em uma cadeira amarrada sem ter saída, mas eu não sou burra o suficiente para saber que havia algo acontecendo e o real problema não eram as "pessoas malvadas" e sim eles

-Ah mas eu posso e vou. Sabe eu te achei muito esperta para uma garotinha... assim, mas não é só você que tem uma carta na manga garotinha, você acha mesmo que Tómas Parker não iria saber que você enviou a sua localização para os seus amiguinhos? -como? Como ele descobriu? Uma raiva surgiu em mim, mas eu me controlei

A verdade é que eu me lembro, eu me lembro de tudo e não conseguia fazer nada para ajudar eles a me acharem, pois eu sei que estavam me procurando, tudo foi em vão, a ilha era protegida, o que me restou foi a pulseira que estava guardada a muito tempo em minha mala... a pulseira que os irmãos me deram, a mesma que se tocasse iria esquentar e eles iriam saber que eu estava em perigo, a mesma que eles colocaram um rastreador nela... no momento que eu toquei eu sabia que algo iria acontecer, e sabia da única casa dos Parker's que não foi descoberta por ninguém, me levando a pensar que se na ilha eu não conseguia fazer quase nada, aqui iria ser impossível... então como eu não tinha outra opção deixei o meu anel para trás, eles vão descobrir sobre, eu tenho certeza...

-Eles vão me achar, o senhor vai ver e eu vou fazer questão de matar cada um dolorosamente -falei olhando diretamente o que me resultou em um tapa na cara do mesmo olhei para ele incrédula, como ele se rebaixaria a algo tão sujo, não deixei transparecer mais nada, apenas o olhei com uma cara neutra

-Você vai me obedecer a partir de agora -me olhou de cima a baixo -Bom você não consegue fazer muita coisa mesma -riu de mim o que me deixou com mais raiva -Agora por onde eu estava... ah sim sim, bom sem mais delongas, Victoria Black Lestrange, você nasceu com um dom... um presente digamos assim, você recebeu um presente de uma das mais fortes maldições, a maldição cruciatus e vamos falar a verdade aqui pequena Vic você tem uma força fenomenal nessa maldição, acredito em minha filha, agora já como ninguém ainda viu isso e fazendo assim eu poderei ganhar o poder que eu quiser com... bom você... você está noivada com a minha filha certo? Mas isso não é o suficiente, você não tem escolha Victoria, eu irei fazer experimentos com você e ver até aonde vai dar... bom, vamos começar? -ele falou isso e uma sensação que eu não sentia faz muito tempo era medo... medo do que ele é capaz de fazer comigo e quando menos eu esperava ou ao menos deu tempo para mim falar ele injetou um líquido azul em mim

E foi assim por mais três meses... sem esperança... cada injeção me causava vários sentimentos e várias dores diferentes... eu não estava mais aguentando, parecia que a qualquer momento eu iria explodir, e foi isso que aconteceu...

Senhor Tómas iria injetar o último líquido em mim quando eu não aguentei mais, toda aquela dor e angústia de ficar presa em uma cadeira por três meses, comer só um pão e água por dia e olhe lá, eu não aguentava mais e foi aí que algo aconteceu, e aconteceu rápido de mais... eu explodi, eu gritei como se a minha vida dependesse disso, todo essa tortura iria sumir, tudo iria ficar bem, mas no momento em que eu gritei uma luz vermelha muito forte quase me cegando saiu de meu peito e mirou no céu, tudo que estava guardado aqui dentro foi junto e foi assim que eu escutei um sussurro de duas vozes me chamando... vozes que eu não tinha mais esperança de escutar até meu mundo ficar preto ou melhor... branco...

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oioii voltei kkk:) como vcs estão? Peço que aguardem mais um pouquinho para o próximo capítulo, eu não tenho ele feito e eu iria esperar para postar a continuação junto, mas fiquei com muita vontade e saudades de postar então aqui está, amo vcs, se cuidem! ❤️

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