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O encaro esperando ele próprio responder, não sou tão tola, percebo a autoridade dele, e como o pequeno se referiu a ele como majestade, porém não percebi a real necessidade de trata-lo como tal, talvez seja pura imprudência, e eu me dê mal por isso, porém posso ver em seus olhos algo que anule isso.

Ele suspira e olha pro pequeno.

-Corra pra longe e não se aproxime novamente.- O loiro diz desanimado.

O menino me olha, demonstrando gratidão, e corre sem olhar para trás.

O ruivo que estava comigo, aparentemente foi logo após receber suas moedas, e o loiro se aproxima confiante. Seus olhos azuis brilham ao sol, e ele exala suas certezas, ou pelo menos tenta.

Ele se curva, e me oferece sua mão, confusa, eu pego para cumprimenta-lo, porém ele a beija me deixando sem graça.

-É-é....

-Está tudo bem Helena, oque queria falar comigo?

An? Como ele sabe meu nome? Nem eu sabia que queria falar com ele...

-Bem... Você é um príncipe, certo?

-Não Helena, eu sou "ô príncipe".

-Certo...

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Após caminharmos ao lado do cavalo até o castelo, agora estamos parados em frente a grande construção enquanto o príncipe fala com alguém. Não vou mentir, estou bem chocada com a personalidade do príncipe, ao mesmo tempo que gentil ele foi bem rígido, não julgo que a morte seja uma punição adequada para queles que não receberam conhecimento de certas coisas, se fosse outra garota, talvez aquele garotinho não estivesse mais vivo. E o modo em que ele fez o pobrezinho flutuar, e quase o matou severamente... Foi horrível...

Agora focamos ao presente, o castelo é uma enorme construção, seus tijolos são grossos e cinzas, não é possivel ver sua superfície de tão perto, porém enquanto caminhava pude ver que o telhado, si é que é assim que se chama, a superfície é como um cone laranja com a extremidade pontuda, a varandinhas da mesma aparência cinza do restante do castelo, umas 3 por ai, e bandeirinhas roxas, quase imperceptíveis de longe nessas varandinhas, enquanto no exterior a duas enormes bandeiras em volta dos portões, ambas roxas com detalhes dourados. O jardim é tão belo que quase chorei ao ver, a grama verde bem cortada tem diversas florzinhas de várias cores e tamanhos, sem animais, sem árvores, e sem um murro de separação da vila pro castelo, como achei que seria, e a guardas por toda parte, em lugares quase impossíveis de ve-los. É mais belo do que li nos livros e vi em suas imagens com belos castelos.

-Ei plebeia, venha aqui. - O príncipe me chama, e o homem ao seu lado me observava caminhar na direção deles.

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