Bound Together [Tradução]

Capítulo 7: Uma vida inteira

"Meu Senhor" Harry acenou com a cabeça para o Comensal da Morte, não que eles fossem oficialmente chamados mais assim, que se curvou a ele antes de ir embora com suas instruções, deixando Harry em seu escritório. 

Recostando-se em sua cadeira, ele distraidamente acariciou sua barriga agora significativamente inchada, seu bebê crescendo forte e saudável dentro dele.

Ele ficou um pouco chocado com a sensação de realização que teve com a gravidez benigna.
 Ele tinha pensado no quão possessivo Voldemort era, e a ideia de Harry carregando seu bebê tinha apelado para aquele lado possessivo, ele não havia considerado o fato de que sua própria possessividade iria explodir, e o conhecimento de que ele estava carregando o bebê de Voldemort, que ele estava carregando seu herdeiro e era visível que estava cumprindo a parte não mencionada de seu papel como parceiro.

Ele estava gostando de estar grávido mais do que pensava que estaria também, vários dos ... funcionários de Voldemort mencionaram como ele estava brilhando, que ele estava flutuando, e realmente parecia como se ele estivesse em um sonho. É claro que ajudou o fato de ele ter os melhores cuidados de saúde, os melhores curandeiros, as melhores poções que o dinheiro poderia comprar e que Voldemort pudesse rastrear.

Cantarolando satisfeito, Harry se levantou e fez seu caminho para seus quartos para se trocar para seu próximo compromisso, vestindo as vestes simplesmente deslumbrantes que ele havia feito para si mesmo, a cortina das vestes caindo de seu estômago perfeitamente. 

Ele vagou pelo que tinha sido seu quarto quando foi trazido aqui pela primeira vez, dando os toques finais em sua roupa, garantindo que o colar que ele nunca tirou estava perfeitamente encaixado em suas vestes, certificando-se de que a deslumbrante pulseira de diamantes que Voldemort tinha comprado para ele pois o Natal estava começando. 

As mangas de suas vestes eram de três quartos de comprimento e fluidas, o tecido prateado das vestes contrastando fortemente com a tatuagem em seu braço que Voldemort o presenteara anos atrás.

Sua vida havia mudado muito desde que ele tinha sido trazido aqui, não havia nada em sua vida que seria reconhecível para aquela pessoa que estava ajoelhada no chão de Private Drive sangrando, e parcialmente não se importando que ele estava morrendo.

Voldemort tinha se oferecido para curar a cicatriz em seu ombro, mas Harry recusou, ele queria mantê-la como um lembrete para o momento em sua vida de que tudo havia mudado, como um lembrete para quando ele tivesse aquele leve lampejo de culpa pelas escolhas ele havia feito a razão de ter 100% feito a escolha certa. Como um lembrete quando ele se sentiu um pouco mal ao pensar nos membros da Ordem que Voldemort estava segurando em uma cela em algum lugar, a qual ambos fingiram que Harry não sabia.

Ele também o manteve como um lembrete do início de tudo que era maravilhoso em sua vida, o início do sonho que ele estava vivendo. Era um sinal visível da vida que ele estava vivendo, um momento visível no tempo em que tudo mudou e ele foi recompensado por tudo que ele passou com uma vida que ele não mudaria por nada no mundo.

Calçando os sapatos, ele saiu do quarto e desceu para o salão de baile, passando a mão na barriga com um sorriso enquanto o bebê se movia como se sentisse sua excitação. 

Ele e Voldemort decidiram não descobrir o sexo do bebê, eles queriam que fosse uma surpresa, ambos concordando que não se importavam se era um menino ou uma menina, desde que o bebê fosse forte e saudável, isso era tudo que importava, o bebê seria amado por eles. Um mês a mais foi tudo o que eles tiveram que esperar até que pudessem segurar o bebê em seus braços, e nenhum deles poderia esperar.