Bound Together [Tradução]

Capítulo 3: Amor para dar

Harry olhou para seu braço pensativamente, a marca lá o provocando como sempre parecia fazer, mas não pela razão que ele pensou que aconteceria quando ele acordou na mansão pela segunda vez e a viu em seu braço. Em vez disso, o insultou a usá-lo, para convocar Voldemort até ele.

Já fazia três semanas e o cérebro de Harry havia passado por todas as variações do que havia acontecido com ele, o que Voldemort havia lhe contado, o que outras pessoas lhe contaram. 

O que ele sabia, o que ele pensava que sabia. Ele repassou o que pensava ser seu futuro, o futuro ao qual se resignou um pouco e as possibilidades que tinha agora.

Voldemort manteve sua palavra, Harry não viu ninguém durante suas três semanas aqui desde aquela manhã quando Voldemort falou com ele. Ele tinha toda a ala para si, lindas salas de estar e salas de estar, uma sala de jantar, seu quarto e cinco outros na ala, uma cozinha, uma biblioteca, uma bela marquise e até um canteiro particular de jardim. 

Ninguém nunca estava em sua parte da ala quando ele estava andando, e ele pressionou a sorte, quase tentando provar que Voldemort estava mentindo para ele vagando no dia seguinte após a conversa. 

Mas ele tinha isso para si mesmo, e Voldemort não o pressionou para falar com ele também.

Os elfos domésticos disseram a ele que seu Mestre perguntou por ele, pediu para verificar se ele estava feliz, se estava pedindo a eles as coisas de que precisava, perguntou se ele estava comendo e bebendo, perguntou sobre seu humor, o que estava fazendo para garantir se estava bem, mas não pressionou Harry para falar com ele, não lhe enviou nenhuma mensagem, apenas parecia estar esperando. 

Ele tinha enviado presentes, coisas para Harry fazer, coisas para ler, e apenas pequenos presentes como garantir que houvesse flores na mesa.

Harry tomava café da manhã todas as manhãs, e os elfos haviam dito a ele que o próprio Voldemort os escolhia todos os dias para ele das estufas no terreno do feudo.

Harry estava se sentindo um pouco estranho, era a primeira vez em sua vida que ele conseguia se lembrar de ser capaz de realmente relaxar e dar uma pausa de ... bem de tudo, e do fato de que essa oportunidade veio na casa de seu inimigo, bem, ele pensou que deveria ficar zangado com isso, mas ele não conseguia encontrar energia para isso. 

Em vez disso, quase agiu como se estivesse de férias.

Desde que conseguia se lembrar, fazia trabalhos domésticos para os Durselys, cozinhando, limpando, arrumando, cuidando do jardim. 

Quando era mais jovem, ele também tentava acompanhar seus trabalhos escolares e aprender coisas para que pudesse escapar de casa assim que tivesse idade suficiente para conseguir um emprego. 

Depois que ele descobriu sobre Hogwarts, estava aprendendo magia enquanto tentava se concentrar na aventura do ano que arriscava sua vida, lidando com o que quer que estivesse acontecendo naquele ano que garantisse que não seria capaz de realmente relaxar.

Aqui, não havia ninguém exigindo dele, não havia ninguém perseguindo ele, nenhuma expectativa, nada. 

Em vez disso, ele foi capaz de dormir, tomar café da manhã preguiçoso em um dos muitos quartos bonitos da ala, ele foi capaz de ter um dia preguiçoso vagando, tomando banho de sol no jardim, lendo, jogando alguns dos jogos que haviam aparecido para dele.