Prólogo

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Bom... Olá?! Não sei se alguém vai ler, mas bem, mais uma Faberry! Vou tentar criar dias certos para a postagem, mas ainda não tem nada definido. Espero que gostem.

Boa leitura!

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POV. Quinn

Finalmente o ensino médio está chegando ao fim, e com isso minha ida para Yale se aproxima cada vez mais, se eu estou ansiosa? Você não imagina o quanto! Depois de tudo que eu passei.

Engravidar na adolescência, ser expulsa de casa e morar de favor, o destino ainda achou pouco e veio um acidente de carro que me tirou por um tempo o movimento de minhas pernas, tive que ralar muito na fisioterapia para conseguir voltar a andar, mas graças aos meus amigos do glee que sempre me apoiaram e não me deixaram desistir, estou aqui hoje, em pé, de volta as Cheerios. A treinadora foi insistente em me fazer voltar para meu posto de capitã — para a fúria de Satã — ou como chamo carinhosamente minha melhor amiga, San. Mas elas entendeu, até porque o foco dela não estava nos vermelhos dos uniformes das líderes e sim no azul dos olhos de Brittany, nossa amiga e sua namorada.

Por mais aliviada que eu esteja em saber que vou ter um futuro longe de Lima, eu vou sentir falta daqui, mais precisamente dos meus amigos do glee, que de alguma forma se tornaram minha família, me ajudaram a amadurecer e ser forte apesar de tudo.

Me arrependo amargamente de toda sabotagem que eu fazia em nome de Sue. Por me deixar levar pela hierarquia da escola e manipula-los. Minha evolução como pessoa veio através desse grupo de desajustados que através da música, da arte e principalmente do amor, me permitiu abrir os olhos e ver dentro de mim mesma. E entender:

Quem eu era?

Quem eu queria ser?

Bom, eu sou Lucy Quinn Fabray e eu não sou perfeita!

Eu era aquela que se privava de ser feliz por conta do que os outros iam pensar. Eu permiti que uma sociedade totalmente tóxica tomasse conta da minha vida, me fazendo sentir medo por ser que eu era, quem eu sou.

Desde criança eu me sinto diferente... Diferente em relação a garotas. Eu tentei! Tentei muito ser quem não era, ser a garota perfeitamente cristã e totalmente hétero. Eu me aprisionei dentro de mim mesma e eu acabava machucando as pessoas a minha volta por me sentir culpada pelos meus sentimentos, pelos meus próprios machucados internos.

Eu acabei machucando a pessoa que menos merecia isso:

Rachel Berry

Rachel entrou na minha vida no primeiro dia de aula do ensino médio no Mckinley.

Ela está simplesmente linda. Com seus cabelos perfeitamente arrumados, um suéter amarelo de algum animal que eu não consegui prestar atenção quando desci mais meus olhos e vi sua saia preta pecaminosamente curta que deixavam sua pernas extremamente longas para alguém tão pequeno e suas meias 3/4 com uma sapatilha preta.

Um anjo.

Eu senti meu coração acelerar tão rapidamente que eu fiquei com medo dele sair do meu corpo.

O medo percorreu minhas veias como um carro de corrida sem freio.

O que era aquilo?

Eu sabia muito bem. Mas eu não poderia sentir aquilo. Eu era Quinn Fabray afinal de contas.

Eu tomei a pior decisão da minha vida. Com um copo de slushie de uva que estava em minha mão, eu caminhei com minhas pernas trêmulas até ela jogando o líquido extremamente gelado em seu rosto.

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