Capítulo 8: Destino

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Olá, como estão? Demorei um pouco por 2 motivos: trabalho e bloqueio criativo. Eu tenho sérios problemas em escrever um tipo de cena específicas e como não quero entregar nada ruim (demais) pra vocês então demoro um pouco. Desde já peço desculpas se tiver algum erro, corrigi na correria. Enfim...

Boa leitura!

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O desespero percorria cada célula dos corpos juvenis que corriam em direção a pequena montanha da ilha tentando chegar ao topo onde poderiam enfim testar o rádio mais uma vez.

Bom, acontece que depois de terem recebido o — péssimo — sinal de transmissão onde a pessoa não tinha entendido sua mensagem, as meninas tentaram falar desesperadamente com a voz do outro lado do rádio, o que não deu muito certo pelo sinal ter sido cortado por não estarem em uma localização boa para as ondas sonoras viajarem entre si.

Logo elas deixaram tudo para trás, não sem antes tirar o peixe do fogo para não torrá-lo e seguiram de maneira atrapalhada ao pico mais alto daquele local para ter um possível sinal.

A esperança que estava adormecida levemente durante esses dias acabou acordando e se alastrando como praga por cada átomo das duas jovens. Elas não acharam que poderia dar certo aquele pequeno rádio comunicador, nem sabia qual era o seu alcance, era como jogar uma pedra no escuro, você só saberia se ela tinha acertado algo, não onde.

— Vamos Q... Falta pouco. - Diz ofegante para a mais alta que andava logo atrás da menina de pele bronzeada. O machucado em seu abdômen ardia pelo esforço físico que estava fazendo no momento.

— Estou o mais rápido que posso, Rach.

A mais baixa para um pouco virando o rosto em direção a ex líder de torcida, quando esta chega em seu alcance, Rachel segura em sua mão e começa novamente a subir a trilha que percorria ajudando a mais alta enquanto fala:

— Precisamos passar as coordenadas se conseguirmos falar com ele novamente.

— E como vamos fazer isso? Nós não temos as coordenadas, não fazemos ideia de onde estamos!

Rachel bufa sabendo que Quinn tinha razão. Seria tudo mais fácil se ela pudesse simplesmente mandar sua localização... Deus, por que tinha que ser tão complicada aquela situação? Qual era o propósito de tudo aquilo?

— Bom, temos que dar um jeito, nem que tenhamos que fazer sinal de fumaça...

Quinn da uma leve risada pela ideia na morena, o que não era de todo mal mas seria um tanto arriscado se tentassem isso, o fogo simplesmente poderia se espalhar e elas não queriam destruir aquele lugar de maneira nenhuma.

Chegando no topo do monte elas voltam a dar atenção para o rádio na mão da mais alta que continuava chiando depois do contado da pessoa a alguns minutos atrás.

Quinn anda mais um pouco à frente levantando seu braço com o aparelho em mãos procurando algum indício de sinal.

— Vamos... Funciona rádio estupido. - Pede de maneira desesperada vendo que walk talk ainda chiava de maneira debochada.

— Se alguém estiver escutando, estou presa em uma ilha deserta. Preciso de ajuda, alguém está me ouvindo? - Tenta mais uma vez sentindo seus olhos arderem quando as lágrimas sem permissão começaram a cair.

— Alguém...

— Calma... Vamos conseguir, deixe-me tentar um pouco, senta e descansa. - A morena vendo o desespero da mais alta toma a frente pegando o walk talk da mão da loira que nega com a cabeça sentando no chão.

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