The Sinner's Soul

Tons escuros de verde

” O coração em paz dá vida ao corpo mas a inveja apodrece os ossos” – Provérbios 14:30

Narradora ON

Já era fim de tarde, o garoto de cabelos roséos se encontrava perdido em seus pensamentos, enquanto observava pela janela de sua casa o sol se por, o céu tinha um ton de laranja semelhante as folhas no outono, na opinião do garoto, porém isso não tirava sua beleza pelo contrário, aquilo era belíssimo aos olhos do pequeno garoto, o vento mexia de leve em seus cabelos e acariciava seu rosto com delicadeza, como um abraço gentil é materno, confortante, pensou ele, mas o mesmo se levantou é lembrou-se de que teria de colher as flores de seu jardim antes do anoitecer, seus arranjos não seriam os mesmos sem as belas flores que os deixavam cheios de vida, era assim que a vida do garoto seguia ele não tinha tudo, porém para ele o pouco que tinha era demais.

Se abaixou perto de seu canteiro no intuito de pegar suas flores, porém quando esticou suas delicadas mãos um barulho foi ouvido, um farfalhar dentre as folhas de suas flores, aquilo atiçou a curiosidade do garoto que afastou as flores e o que viu o fez se afastar em um pulo, havia uma cobra, uma cobra negra de olhos da mesma cor tão sombrios é opacos, o garoto se afastou dando espaço para o animal se desenrolar e erguer seu corpo, como quem observa o ambiente e era isso que ela estava fazendo, mexia sua cabeça para lá, e para cá atenta, o garoto pós um pé para trás para tomar mais distância do animal mortífero.

De todas as suas andanças pela região já tinha avistado cobras de várias cores, porém nunca de cor negra a quem dizia que era um mau presságio, o garoto tremeu ao relembrar do mito sobre cobras de cor negra. – Lúcifer se transformou em uma cobra negra para tentar Eva a comer o fruto,e a induziu a oferecer a Adão, seu marido o que despertou a fúria do criador, a cobra negra é sinônimo de desgraça – o garoto susurrou baixinho enquanto via o animal levantar mais a cabeça, o mesmo criou coragem e correu para dentro de casa deixando o terrível animal lá, longe de si.

O garoto se certificou de tampar toda é qualquer fresta que pudesse ser uma passagem para a cobra, fechou as portas é janelas de sua casa, havia boatos de que seu veneno era o pior dentre as de sua espécie, matava lentamente a vítima e causava uma dor indescritível, a vítima imploraria que lhe tirassem a vida como uma forma da dor cessar, o garoto não queria que aquilo acontecesse consigo, suspirou aliviado ao fechar tudo e por fim acender um lampião para iluminar o cômodo agora já escuro.

O garoto andou com o lampião até o banheiro onde o deixou em um canto, se despiu e se pôs a se banhar sempre atento aos barulhos, qualquer um que ouvisse.

Após está limpo vestiu sua camisola e partiu até seu quarto, no outro dia teria de acordar cedo já que não colherá as flores, fechou a porta e verificou se havia alguma brecha, após não encontrar nada pós seu lampião sobre o criado mudo e se deito cobrindo seu pequeno corpo com o lençol quentinho, fechou os olhos e relaxou o corpo, com dificuldade e preocupação o sono demorou até domina-ló, porém enfim foi feito, o garoto estava agora no mundo dos sonhos agora.

Jimin ON

Eu abro meus olhos e percebo que estava no mesmo lugar de sempre, escuro como todas as vezes que já vim aqui, dei um passo a frente porém senti uma coisa macia tocar a sola de meus pés, olhei em direção a eles e me assustei ao contemplar uma cobra enorme, dei um passo para trás e olhei em volta é várias cobras vinham se aproximando de mim, se arrastando e fazendo aquele barulho caraterístico que me arrepiava.

Para trás! – eu disse tentando tomar mais distância dos animais, porém as mesmas não ligaram para minha fala e avançaram mais ainda, me acusando um pequeno pânico ao perceber de que nada iria adiantar minhas palavras de desespero.

– Parem.– uma voz grave soou e as cobras imadiatamente pararam, nenhuma se mexia, era impressionante.

– Por que está com medo meu bem? Elas te assustam? – o dono da voz saiu da escuridão era alto mas não tanto, trajava um terno bem arrumado digno da realeza, ele se aproximou de mim, porém, o que mais me chamou a atenção foi uma cobra negra em volta de seu pescoço, ela me olhava com aqueles olhos sombrios que me davam calafrios.

U-um pouco. – eu disse o vendo de aproximar e tocar meu rosto, suas mãos rodeadas com alguns anéis acariciavam meu rosto, o metal frio me causava desconforto porém o carinho da mão do homem era tão bom, deixei um suspiro escapar de meus lábios.

quem.... É você? – eu perguntei abrindo os olhos devagar, como todos seu rosto não era visível para mim.

– Eu sou a inveja meu bem. – ele disse em meu ouvido.

– Pelo que sei.– ele continuou – recebeu a visita da luxúria ontem a noite, mas ele se ocupou com outra coisa ao invés de se apresentar. – ele disse com desdém.

Sim, de... De certa forma sim. – disse baixinho colocando minha mão sobre a do homem misteriosos, uma pequena risada escapou de seus supostos lábios o que me fez levantar o olhar.

– Mas eu compreendo a atitude de meu irmão... Você é o verdadeiro pecado aqui. – Ele disse deslizando seus dedos longos pelo meu cabelo.

– faltam apenas mais duas luas, meu bem... Apenas duas. Estou ansioso para que eu possa o conhecer melhor, nosso contato e limitado nesse plano, mas logo não será mais. –

Sim, e-eu estou ansioso para isto. – eu disse olhando na direção de onde seria seu rosto.

– Pois bem, eu me despeço aqui, espero que nos encontremos logo meu bem~ – ele disse se afastando antes de virar uma fumaça e se esvair em minha frente, me deixando para trás.

apenas mais duas luas.... – eu susurrei apertando a barra de minha camisola.

Notas da autora: Olaaa minhas florzinhas, como estão? Espero que bem.

Me desculpem qualquer erro ortografia, deixem seus comentários do que estão achando da fic, isso me incentiva a continuar escrevendo para vocês, logo logo o nosso pequeno ji vai estar com os nossos pecados, estou tão ansiosa! Nós encontramos na próxima, beijinhos :3.